De acordo com a lei da inércia, elaborada por Newton, um corpo possui a capacidade de permanecer estático quando nenhuma força é exercida sobre ele. Dessa forma, fora da física, no Brasil hodierno, é perceptível a mesma condição no que concerne aos desafios do incentivo a prática de leitura no território brasileiro. Dessa maneira, aspectos como a negligência governamental, bem como a falta de auxílio familiar, colaboram com esse cenário maléfico.
Mormente, é mister ressaltar o descuido do Estado como impulsionador do revés. Ademais, segundo o contrato social, proposto por John Locke, é dever do Estado garantir o bem-estar da sociedade. Nesse sentido, ao equiparar com a realidade brasileira, nota-se que o poder Estatal rompeu com o contrato, uma vez que as políticas públicas acerca da ajuda a realização do ato de ler, são exíguas e ineficientes. Desse modo, o descuido da esfera governamental, faz com que os indivíduos sofram diariamente com comportamentos de exclusão perante o corpo social, haja vista que muitas atividades do cotidiano necessitam de leitura, e essas pessoas se sentem descoladas dessas ações rotineiras. Por conseguinte, esses indivíduos estão sujeitos a serem facilmente manipulados e alienados.
Além disso, a ausência de impulso da família colabora com o problema. Para mais, o sociólogo Talcott Parsons, afirma que " A família é uma máquina que produz personalidades humanas". Sob esse viés, percebe-se que afirmação de Parsons não é efetivada na prática, visto que o meio familiar, ainda acha que é somente dever da instituição escolar incentivar o aluno a exercer a prática de leitura. À vista disso, os estudantes passam a não ter o costume de ler livros em seu dia a dia, já que seus pais ou responsáveis não dão esse exemplo dentro de casa, e assim, o aprendiz se habitua a falta de tal prática valiosa. Portanto, consequências como: a ausência de criatividade em atividades necessárias, bem como a dificuldade de interação são constantemente observadas. Por fim, é necessário a resolução dessa conjuntura no Brasil.
Em síntese, depreende-se que medidas são necessárias para mitigar os desafios do incentivo a consumação da decodificação. Logo, o Ministério da Educação, tem o dever de elaborar um projeto, chamado "Leitura em cada canto do Brasil", por meio de viagens por todo o território brasileiro, com professores de português competentes e habituados a lidar com crianças e adolescentes, a fim de disseminar o ato de ler em todos os lugares do território nacional e também mitigar a falta de omissão do Estado. Outrossim, as instituições de ensino, devem propagar a importância dos pais estimularem seus filhos a lerem em suas residências, para que assim seja de fato constante esse ato no meio familiar. Isto posto, a força necessária, proposta por Newton, será de fato efetivada.