A constituição federal de 1988 documento jurídico mais importante do país, prevê em seu artigo (6°) o direito à saúde como inerente a todo cidadão brasileiro. Conquanto, tal prerrogativa não tem se averbado com ênfase, na prática, quando se observa os desafios do combate a obesidade infantil dificultando, desse modo, a universalização desse direito social tão importante. Diante dessa perspectiva observa-se um delicado problema que tem como causas a priorização de interesses financeiros e o silenciamento do problema.
Dessa forma em primeira análise a priorização de interesses financeiros é um desafio presente no problema. Essa conjuntura, segundo John Locke configura-se com uma violação do contrato social já que o estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis como a saúde, o que infelizmente é evidente no país.
Em paralelo silenciamento é um dos fatores na qual o impulsiona um dos desafios do combate à obesidade infantil. Segundo Jiddu krishnamurti "não é sinal de saúde está bem-adaptado a uma sociedade doente". Visto que a cada três crianças brasileiras entre 5 e 9 anos está com excesso de peso. Logo é inadmissível que esse cenário continue a perdurar.
Portanto, deve o poder público deve investir nos desafios do combate à obesidade infantil através de destinação de verbas, de modo que possa reverter a supremacia de interesses mercadológicos que impera. Tal ação pode ainda ser divulgada na mídia de massa para que a população tome conhecimento paralelamente é preciso intervir o silenciamento presente no problema. Dessa forma o Brasil poderá ter menos crianças com excesso de peso.