Desde a Revolução Francesa, entende-se que o caráter participativo, além da razão e da justiça, são ferramentas essenciais para o progresso de uma nação. No entanto, a realidade brasileira, infelizmente contraria esse ideal, ao passo que o desafio de combater o preconceito linguístico no brasil ainda é um empecilho e uma questão recorrente no país. Nesse viés, em virtude da desigualdade social no Brasil, sendo um importante propulsor da exclusão social o panorama se intensifica.
De início, é necessário reconhecer a influência da desigualdade social, diante do problema, é valido trazer ao debate a sociologia baumaniana, a qual afirma que o indivíduo vive em um cenário volátil, no qual tem como principal consequência, a dificuldade em compreender as adversidades alheias. É por conta disso, então, que o cidadão brasileiro, diante dos desafios de combater o preconceito linguístico no Brasil, assume uma postura apática e inerte, visto que ele é incapaz de reconhecer, questionar e se importar com o preconceito linguístico e regionais no Brasil.
Ademais, a exclusão social também agrava o impasse. Nesse panorama, conforme o filósofo Thomas Hobbes, a intervenção estatal é necessária como forma de proteção aos cidadãos de maneira eficaz. Entretanto, ao observar o contexto brasileiro, especificamente quando se trata da discriminação regional, entende-se que o Estado ainda é precário em ações, na medida em que não disponibiliza recursos para combater a discriminação e exclusão social, tendo em vista, todo preconceito disposto da sociedade.
Dessa forma, é importante que o desafio de combater o preconceito linguístico no Brasil seja atenuado. Para isso, a Constituição Federal por meio da discriminação regional, deve proibir toda e qualquer forma de discriminação e prevê punições para quem pratica esse tipo de violência. Somente assim, os ideias da Revolução Francesa serão notados e exercidos no Brasil.

Sla, primeira redação.