A constituição de 1988 garante inúmeros direitos aos cidadãos dentre eles o direito ao trabalho. Entretanto, com a dificuldade de se entrar no mercado de trabalho formal, para os jovens esse direito se torna cada vez mais inacessível, sinalizando assim, uma quebra da carta magna do Brasil.
Os jovens, sobretudo os que vivem em comunidades carentes não possuem tempo suficiente para buscarem qualificação profissional, pois em sua maioria precisa ingressar no mercado de trabalho informal para ajudar com as despesas familiares, o que favorece sua saída de instituições de ensino, e exclusão do mercado de trabalho formal.
De acordo com uma pesquisa do IBGE de 2019 cerca de cinquenta por cento da população brasileira vive com menos de quinhentos reais mensais. Com base nos dados da pesquisa, torna-se evidente a impossibilidade de um jovem de baixa renda pagar por um curso qualificatório, deixando cada vez mais distante de seu direito básico, o trabalho.
Portando, visando a maior inserção dos jovens no mercado formal de trabalho brasileiro, o Ministério da Educação deve criar cursos de capacitação gratuitos, com foco em pessoas de baixa renda, as unidades de capacitação devem ser próximas às comunidades de baixa renda para facilitar o acesso dos moradores. Também torna-se necessário que o Ministério faça uma ponte entre os recém formados dos cursos e as empresas, assegurando assim, o emprego desses jovens. Somente assim, a ruptura da magna carta poderá ser consertado e o direito ao trabalho pelos jovens será exercido.