A mobilidade urbana – algo de extrema importância nos dias atuais – é deixada de lado pelas políticas públicas no Brasil. Ela precisa de ajustes e reformulações para satisfazer toda a população. Nesse sentido, os maiores problemas da mobilidade urbana brasileira são: a má qualidade do transporte público e a falta de acessibilidade.
A rápida locomoção é indispensável na atualidade. Dessa forma, é necessário ter um sistema de transporte público eficiente para cumprir esse papel que exige agilidade. Os coletivos, entretanto, estão em péssimo estado. Parte da frota de coletivos se encontra com defeitos estruturais que podem causar acidentes ao público que utiliza diariamente. Segundo o Ipea, quase metade da população brasileira está insatisfeita com a qualidade do transporte público. À vista disso, é incoerência, um país emergente como o Brasil, ainda não conseguir disponibilizar um transporte público de qualidade à sua população.
Por outro lado, existe um problema que prejudica a mobilidade urbana brasileira há anos: a falta de acessibilidade. Nas ruas das cidades, dificilmente se encontra rampas de acesso ou corrimãos e os existentes estão em estado deplorável. Dessa maneira, pessoas com deficiência motora sofrem diariamente com a falta de investimentos na área da acessibilidade. Para um país que possui, segundo o IBGE, 4,4 milhões de indivíduos com algum tipo de deficiência de locomoção, é ilógico não oferecer políticas de acessibilidade urbana satisfatórias.
Tendo em vista os pontos discutidos, cabe ao poder público (conjunto dos poderes), através de investimentos, criar um novo plano de mobilidade urbana visando melhorar e corrigir os problemas nessa área. Somente dessa maneira, os desafios da mobilidade urbana serão resolvidos.