Mormente, os posicionamentos de entidades sociais e federativas face aos indivíduos com o Transtorno de Espectro Autista (TEA) no território nacional são indiligentes, fato esse, outrora visível nas anômalas sociedades antigas. Conforme à teoria contratualista de Rousseau, é imprescindível o proclamar de um “contrato social” cujo estabelecesse direitos como, a democracia e educação universal, a fim de dizimar a ausente isonomia coletiva e, desse modo, reverberando uma ambiência democrática e sem artificialidade. Contudo, essa proposição contratual rousseauniana deturpa-se no contexto moderno, visto que políticas educacionais visando as pessoas com autismo se fazem mínimas como, por exemplo, uma aprendizagem eficiente e adequada àqueles com essa condição neuropsiquiátrica, as quais são inobservadas. Ainda, o ambiente familiar que não exerce um papel simbólico quanto aos filhos autistas, ora minimizando-os e restringindo-os do convívio social, ora abdicando-se da busca por intermédios.
Outrossim, é magistral destacar a barreira segregacionista erguida pelo corpo social acerca dos civis com a condição neurológica, ou seja, o autismo. Na obra cinematográfica norte-americana, “The Good Doctor” evidencia os óbices enfrentados pelo jovem médico cirurgião Shaw Murphy, tendo em vista possuí o Transtorno de Espectro Autista, embora provando suas capacidades e ascensão no meio nosocômio. Sobretudo, esse panorama melodramático não se distancia do cenário hodierno, uma vez que os imbróglios enfrentados pelos autistas são potenciais como, a exclusão no mercado laboral e educacional, privando-os de exibirem suas virtudes e capacidades profissionais, assim como erguendo o conceito de não-socialização desse público.
Destarte, haja vista os vetores que suscitam a potencialização de desafios no que se refere aos cidadãos com autismo, é necessário ações a fim de inibirem essas máculas sociais. Em ótica holística, urge que a entidade federativa, em sinergia com as escolas e institutos psicopedagógicos, intensifiquem a promoção de discursos, palestras e debates sobre o tema de inclusão dos autistas nos ambientes educandários, em concomitância, elencando profissionais qualificados com uma didática-pedagógica eficaz, nutrindo-se de recursos estatais necessários no intuito de mitigar os déficits dos órgãos responsáveis e detentores de poder, fomentando a capacitação desse público autista. Ademais, a mídia, por meio de recursos governamentais, por meio da classe artística, irradiem discursos progressistas com a finalidade de aniquilar o preconceito enraizado no sodalício vigente acerca desse grupo minoritário como, documentários, quadros televisivos, anúncios e composições musicais, contribuindo para um coletivo empático e tolerante. Porvindouro, extinguir-se-ão as raízes abnormais do cenário atual e, assim, a premissa voltairiana se solidificará e os males da antiguidade não mais serão visíveis.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada