Com a pandemia do coronavírus, medidas de segurança foram tomadas para evitar a proliferação do vírus, ocasionando no fechamento de escolas e proporcionando um ensino remoto. Diante disso, é predominante os desafios da educação à distância no Brasil atual. Essa realidade se deve, essencialmente, pela falta de democratização ao acesso à internet e a autonomia dos estudantes.
Sob esse viés, de acordo com a Constituição de 1988, é direito do cidadão a educação. Ademais, boa parte da população não possui espaço virtual em casa, principalmente, em regiões mais precárias. Nesse contexto, isso leva a desigualdade social, prejudicando os alunos que não tem oportunidades para um ensino on-line, afetando no futuro de ambos.
Por outro lado, a maioria dos indivíduos que tem esse acesso, sentem dificuldades para se organizarem, planejarem e evitarem distrações dentro de casa. Desse modo, agrava em maior desinteresse e desânimo por parte do estudante, por pensarem que são insuficientes. Dessa maneira, segundo o Contrato Social estabelecido pelo contratualista Jonh Locke, cabe o estado fornecer medidas que garantam o bem-estar coletivo. Destarte, políticas públicas eficazes tornariam possível maior equilíbrio social.
Portanto, para a efetividade da educação à distância. O Ministério da Infraestrutura, juntamente com o Ministério da Cidadania, devem enviar recursos para regiões mais pobres, proporcionando uma infraestrutura básica, para disponibilizar internet para população em geral, resultando em maior igualdade social. Somado a isso, cabe o Ministério da Educação, por meio de acordos com empresas educacionais e psicólogos, conceder aulas e palestras on-lines sobre planejamento, saúde mental, garantindo assim, estudantes mais autônomos e confiantes. Dessa forma, o governo cumprirá com o Contrato Social e o direito à educação.