Sabe-se que aparência e o culto ao corpo é pauta desde a Grécia Antiga. Cada indivíduo quando começa a formular suas opiniões, tem seu ideal de beleza, influenciado pela cultura de seu país, região e até mesmo pelas mídias sociais. No entanto, esses "padrões" têm se tornado prejudiciais às pessoas, causando insatisfação com sua autoimagem e até mesmo com sua vida.
Diante desse cenário, observa-se que os estereótipos colaboram para dificuldade de autoaceitação da sociedade. A esse respeito, na música Mrs. Potato Head, da cantora estadunidense Melanie Martinez, retrata uma personagem que realiza uma grande quantidade de procedimentos estéticos a fim de conquistar a fisionomia perfeita, mas que no final se arrepende disso. Sob essa lógica, conclui-se que esses modelos de perfeição são danosos à saúde mental ou até mesmo física das pessoas.
Ademais, as redes sociais também colaboram com a disseminação dos padrões de beleza e de vida. Os digital influencers, que mostram sua rotina, sua família, suas conquistas, seus bens, por vezes não se interessam por mostrar uma vida real, com dificuldades e erros, gerando um questionamento nos seguidores. A exemplo disso, tem-se o humorista Whindersson Nunes, que há algum tempo foi diagnosticado com depressão, causando choque nos que lhe acompanhavam.
Portanto, é necessário que se combata essa cultura de padrões. Nesse viés, as escolas, que são responsáveis pelo desenvolvimento social, devem conscientizar os alunos ou mesmo a comunidade, de como o ideais de beleza e vida são falhos. Também como a própria imprensa usar de comerciais, programas e/ou entrevistas para alertar a população do perigo de se comparar com o que se vê nos meios de comunicação. Assim, cada indivíduo saberá lidar com suas particularidades de forma saudável.