Nesse sentido, é notória a discriminação de gênero sofrido pelas mulheres que participam de atividades de cuidados no Brasil atual. Dessa maneira, muitos dessas trabalhadoras presenciam cenas de desvalorização de seus serviços, sejam eles cuidar dos filhos, alimpar a casa e cuidar de pessoas doentes, por não serem profissões que necessitam obrigatoriamente de um ensino superior ou de uma carteira de trabalho assinada, ocasionando uma invisibilidade dessas mulheres. Desde muito tempo, as mulheres sofrem com o machismo enraizado sociedade brasileira, sendo o silenciamento dessas mulheres um traço cultural, como é nítido na época em que Getúlio Vargas governava o país, em que o direito de votar das mulheres só foi concebido muito tempo depois dos homens.
Ademais, observa-se a ausência de representatividade do trabalho de cuidado nas redes sociais. De tal forma, as mulheres que exercem um papel tão importante para a economia e para a sociedade brasileira são pouco representadas nas mídias digitais, configurando-se como um grave problema da valorização do trabalho de cuidados, já que essas trabalhadoras não são reconhecidas como cidadãos que alavancam o mercado de trabalho brasileiro. De acordo com a Constituição Federal de 1988, todos os brasileiros possuem o direito de serem respeitados, de serem reconhecidos como cidadãos, mas com as dificuldades que as mulheres que efetuam o trabalho de cuidado possuem de serem denominadas trabalhadoras natas, tal direito não está sendo praticado com excelência.
Portanto, é essencial que os desafios enfrentados na invisibilidade do trabalho de cuidados realizado pela mulher no Brasil, tais como a desigualdade de gênero e a ausência de representatividade dessas sejam combatidas o mais rápido possível. Cabe, então, ao Ministério do Trabalho, responsável pelo planejamento e a execução de diretrizes para os trabalhadores brasileiros, em parceria com o Ministério das Comunicações, promover campanhas e comerciais acerca da discriminação de gênero sofrido pelas mulheres do trabalho de cuidado, por meio das mídias sociais e programas na TV, a fim de reduzir significativamente essa desigualdade, além de demonstrar a importância dessas trabalhadoras no grupo social brasileiro.
@Eli79
@Drpdc
@Mad
@Mylike
@sophiabeeo
@Lauany25
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada