Define-se como inclusão digital como um conjunto de políticas para tornar a tecnologia mais acessível às pessoas. Infelizmente muitos não têm acesso a internet, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, além da zona rural. Outro problema também é a falta de computadores, que é essencial para a realização de trabalhos complexos, como estudar e trabalhar.
Segundo uma pesquisa feita pelo CGI.br de 2018 revelou que 51% dos lares nordestinos não possuem acesso a internet. Isso se deve por conta do preço, já que 62% afirmaram que o acesso à internet é muito caro. Como a parte mais pobre é a mais afeta eles se veem na situação de escolher entre comprar comida ou pagar a internet. Em relação a região Norte e a zona rural é por conta do difícil acesso à internet, e quando tem, tende a ser caro.
Outro problema é a falta de computadores, que segundo a TIC Domicílios 2017, apenas 33% dos nordestinos têm um computador, e metade da população brasileira que está conectada usa a internet exclusivamente pelo celular. Apenas as classes sociais mais altas pode pagar por esse aparelho, o que aumenta a desigualdade. Já que, enquanto os jovens mais ricos têm acesso ilimitado pelo computador, melhorando suas condições de estudo, trabalho e informação, os mais pobres têm o acesso limitado usando só o celular - que muitas vezes é usado pela toda família de 6 pessoas, por exemplo - o que faz com que esses jovens tenham menos oportunidades.
Logo, a ação governamental pode fazer parcerias com empresas de telefonia, diminuindo os preços da internet e melhorando sua qualidade para melhorar a rede móvel. Quanto aos computadores, é essencial que as autoridades responsáveis invista em bibliotecas públicas com acesso gratuito a computadores, construindo mais bibliotecas com acesso a computadores, a fim de torná-los mais acessíveis.