Desde a constituição brasileira de 1924 é assegurado a todos os trabalhadores o direito à carteira de trabalho e a licença-maternidade. Porém, nem todos têm acesso a estes direitos. No Brasil, percebe-se um crescente aumento do trabalho informal - o qual não há carteira assinada - e a falta de suporte às mulheres mães no mercado de trabalho.
Em primeira análise, importante destacar que a carteira de trabalho garante os referidos direitos à classe operária, e que sem ela não há garantia de cumprimento destes. Dado isso, percebe-se uma desigualdade nas condições trabalhistas, no que se refere à segurança e à salubridade no ambiente laboral.
Além disso, mulheres grávidas e mães já inseridas no mercado de trabalho deveriam ter seus direitos assegurados, contudo, não é o que acontece na prática. Muitas mulheres deixam de ser admitidas ou até mesmo são demitidas de seus empregos pelo fato de serem mães, revelando um preconceito velado.
Depreende-se, portanto, que no Brasil a igualdade de direitos trabalhistas é uma realidade longe de ser alcançada. Cabendo assim, ao estado tomar atitudes por meio da promoção de feiras de empregos em maior assistência às mulheres que participam da população economicamente ativa, para que a constituição seja devidamente respeitada.