@Ashley, a
@Anna1 e os outros usuários já falaram praticamente tudo que eu tinha para falar, então só vou acrescentar algumas observações breves.
Legenda:
confuso
correção
desnecessário
erro
"melhorável"
repetição
Em 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas - ex-presidente do Brasil - suicidou-se com um tiro no peito por conta de uma forte pressão exercida pelos Altos Comandos Militares sobre seu governo. Tendo isso em vista, é notório que o suicídio está presente no país desde muito tempo, dando fim a inúmeras vidas. Nesse sentido, observa-se um grave problema que é alimentado não somente pela má influência midiática, mas também pela base familiar
(1).
(2)
Em primeira análise, uma das contribuintes
à a esse quadro delicado é a má influência midiática. Sob esse viés, a canção húngara "Glommy Sunday", de Rezsõ Seress - gravada em meados de 1930 -
, é taxada como culpada por mais de cem mortes em decorrência do suicídio.
Nessa linha de raciocínio
(3), os meios de comunicação,
muitas vezes,
apresentam determinados fatores como causas para pensamentos suicidas e fins trágicos.
No entanto, a canção, por exemplo, mostra-se apenas melancólica por ter sido lançada em meio a Segunda Guerra Mundial e, consequentemente, representar os sentimentos tristes da época. Logo, a mídia influencia os jovens
até mesmo em a acreditar que
fatores simples como esse
tem têm relação com o suicídio,
muitas vezes fazendo com que o indivíduo não procure ajuda.
Além disso, outra causa para a configuração da problemática é a base familiar. Por essa ótica, em 2019, Yasmin Gabrielle - assistente de palco do Programa Raul Gil - suicidou-se utilizando de vários comprimidos do pai.
Nessa linha de pensamento
(4), a garota de 17 anos de idade parecia ser feliz
(5), apesar de inúmeras perdas, incluindo sua mãe para o câncer. Entretanto, a tragédia fez com que todos repensassem, servindo de lição aos pais de jovens brasileiros que não acompanham a vida do filho de perto
(6),
então (7) é de extrema importância o diálogo familiar para a identificação de possíveis sofrimentos que, posteriormente, poderão causar um grave fim. Desse modo, os familiares devem participar cada vez mais da vida dos jovens e buscar entender seus conflitos internos.
Há de se buscar, portanto, soluções para amenizar o impasse. Para isso, cabe a voluntários
(8), por meio das redes sociais, promover campanhas contra quaisquer influências negativas aos jovens,
a fim de diminuir as tragédias que terminam
com suas vidas. Essa ação deve ser feita, principalmente, no mês da prevenção ao suicídio - setembro - já que nesse período há maior mobilização
desse quanto a esse assunto. Ademais, os familiares dos jovens devem participar mais da vida destes,
a fim de apaziguar seus conflitos íntimos e
compartilhar (9) suas aflições. Assim, casos como o de Vargas diminuirão e ficarão cada vez mais no passado.
(10)
(1) Sozinha, a expressão "base familiar" é muito neutra. Deixe claro para o leitor que há um problema nesse âmbito.
(2) Conforme comentou a Anna, é preciso atentar-se ao tema!
(3) No meu ponto de vista, não há uma linha de raciocínio, porque você apenas expôs um fato. Esse conectivo faria mais sentido se você tivesse exposto um ponto de vista - seu ou de um pensador - e o desenvolvesse mais na frase seguinte.
(4) Novamente, não vejo uma linha de pensamento - pelos mesmos motivos que apontei anteriormente. Além disso, evite usar conectivos com valor semelhante de forma tão próxima: "sob esse viés" e "nessa linha de raciocínio", "por essa ótica" e "nessa linha de pensamento"...
(5) Isso é bastante subjetivo. Parecia feliz para quem?
(6) Faço o mesmo questionamento que a Anna: qual é a relação entre esse argumento e o caso da Yasmin?
(7) Esse conectivo não está errado, mas já vi professores dizendo que é coloquial. Prefira outros.
(8) O que a Anna disse resume o que eu penso.
(9) O núcleo do sujeito é "familiares", mas são os jovens que vão compartilhar suas aflições, certo?
(10) Apesar dos probleminhas, é uma ótima redação! Parabéns!
C1: 160, pois há mais de dois desvios.
C2: 160, uma vez que nenhum repertório foi totalmente produtivo (nessa competência, a grade do ENEM é "8 ou 80" em relação ao tema: o corretor tem que decidir entre "adequação total" e "fuga ou tangencialmento"; escolhi a primeira opção)
C3: 120, devido às falhas na argumentação (aqui incluo também a questão do tema, que está envolvida na habilidade "interpretar")
C4: 200
C5: 200
Total: 840
Muito boa nota!