Platão acreditava que a educação na infância era fundamental e deveria ser direcionada para a formação de cidadãos virtuosos. Ele propunha que as crianças deveriam receber uma educação baseada na ética e na moral, com ênfase na disciplina, na formação do caráter e na prática de atividades físicas.

Aristóteles também valorizava a educação na infância e defendia que as crianças deveriam ser educadas de acordo com suas características individuais. Ele acreditava que a educação deveria ser baseada nas experiências práticas, estimulando o desenvolvimento da razão, do julgamento crítico e da virtude através do ensino das virtudes morais.

Rousseau tinha uma visão mais libertária sobre a educação infantil. Ele acreditava que as crianças são naturalmente boas e que a educação deveria auxiliar no desenvolvimento de suas habilidades naturais, permitindo que elas crescessem em harmonia consigo mesmas e com a natureza. Rousseau defendia uma educação baseada na liberdade, no respeito à individualidade e na prática da educação negativa, onde o educador deveria se abster de influenciar negativamente a criança.

Piaget, por sua vez, era um teórico do desenvolvimento cognitivo e suas teorias são amplamente utilizadas na educação infantil. Ele acreditava que as crianças passam por estágios de desenvolvimento cognitivo e que a educação deve ser adaptada a cada estágio. Piaget defendia uma abordagem construtivista, onde a criança é ativa na construção do seu conhecimento, e a necessidade de uma educação que estimule o pensamento crítico, a resolução de problemas e o desenvolvimento do raciocínio lógico.