Inicialmente, nota-se que os avanços no processo de adoção têm aproximado o Estado de seu caráter republicano. Isso porque ocorre uma certa eficiência, por parte dos órgãos legislativos, no processo de elaboração de leis, uma vez que o ordenamento jurídico em vigor tem estimulado o cadastro das crianças órfãs no sistema nacional para adoção, o que favorece a consolidação do direito à convivência familiar destes. Fundamentando-se nos estudos do filósofo Charles de Montesquieu, é possível entender esse cenário, posto que a regulação entre os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) tende a assegurar as garantias constitucionais.
No entanto, vale ressaltar que os preconceitos existentes na sociedade tem gerado desafios no processo adotivo. Sabe-se pois que historicamente a adoção de adolescentes tem sido marginalizada, o que se explica a partir da crença - transmitida de forma cultural - de que existem dificuldades na formação de laços afetivos com os mesmos, desconsiderando, porém, que eles estão em busca de uma família tal qual os adotantes . Os estudos filosóficos de Friedrich Nietzsche podem explicar esse cenário, já que, segundo eles, as pessoas passam a ter visões limitadas sobre a realidade em virtude do acesso reduzido a determinadas informações.
Cabe, por fim, admitir que o processo de adoção brasileiro deve ser aprimorado. Logo, é necessário reivindicar do Poder Legislativo, mediante os outros poderes constitucionais constituídos a aplicação rigorosa das leis existentes, priorizando verbas, a partir do Ministério da Economia, para a manutenção do cadastro das crianças carentes de famílias no sistema adotivo. Ademais, é fundamental sensibilizar as população, via campanhas midiáticas produzidas por ONGs, sobre a importância de se adotar uma postura não preconceituosa diante da adoção de adolescentes, potencializando, assim, a mobilização coletiva em prol da assistência estatal, principalmente financiando palestras, lideradas por famílias que adotaram jovens mais velhos, afim de incentivar outros adotantes. Desse modo, a necessidade de críticas a permissividade da alienação ficaria restrita ao poema "Os Sapos".
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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