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Por Furkinha
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No período da colonização do Brasil, os portugueses usavam vários métodos de dominação em relação aos povos nativos, usando até sua própria língua como uma dessas formas, proibindo a língua materna dos colonizados, no intuito de extinguir suas culturas e tradições. Atualmente, ainda é notado os impactos causados pelo século XVI, no qual se perpetua a ignorância sobre a rica variedade linguística que o país possui e os estigmas que causam a marginalização sociocultural formentados também pela mídia.
Em primeiro lugar, o preconceito linguístico é a não aceitação das variedades que podem existir na lingua falada. Esse não reconhecimento, vem de uma visão equívoca pautada no que é certo e errado segundo a gramática, tornado a lingua portuguesa cada vez mais elitista e privando pessoas de oportunidades, discussões ou direitos por não estarem de acordo com a norma padrão. Vale ressaltar que, a ignorância histórica também é um importante fator, a variedade linguística é uma peça fundamental para a cultura, sendo importante para resgates históricos e tendo lugar na literarura como os cordéis, o seu não reconhecimento é apagar uma parte da cultura brasileira.
Outrossim, é válido ressaltar que, conforme escreveu Marcos Bagno, "...é um verdadeiro acidente aos direitos humanos o modo que a fala nordestina é retratada em novelas...". A força midiática exercida acima dos estigmas linguísticos e culturais retratados através de personagens superestimados, em programas de TV, é um desserviço social, pois, agrava esse problema tão recorrente que é o preconceito da língua, trazendo não só um desconforto para quem sofre, mas também reforçando a marginalização social. Assim, pessoas com gírias, falas incorretas segundo a norma padrão e com menos poder aquisitivo são mais sucetíveis ao pré-conceito de juízo de valor.
Portando, é necessário uma correção midiática, afinal, a mídia tem o dever de fazer a reversão dos estigmas linguísticos retratados em seus programas, mostrando assim o valor cultural da variedade da língua. Ademais, cabe ao ministério da educação o papel de propor palestras e projetos de conhecimento e a história dos dialetos presentes no Brasil. Assim, a realidade do país se tornará mais distante de seu começo opressor.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

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