Ô Mídia, por que és assim?

Durante o renascimento, a invenção da imprensa de Gutenberg foi essencial para disseminar conhecimentos e, assim, causar um avanço social. No entanto, com o transcorrer dos anos, a veiculação de massa, na realidade, tornou-se um problema, pois a divulgação foca em alcançar o maior número de visualizações, sem grande preocupação com os principais papeis da imprensa na sociedade: a cidadania e a ética. Dessa forma, faz-se necessário conhecer os porquês de isso ser um problema.

Em primeira análise, existem meios de comunicação em destaque que abafam outros e, por isso, decidem quais serão as notícias. Diante disso, a capacidade de decisão das pessoas, dependente das informações às quais se tem acesso, é controlada pela mídia. Embora a liberdade de imprensa esteja prevista na Constituição Federativa Brasileira de 1988, dito isso pelo historiador Leandro Karnal, não deve ser permitido difundir informações e pensamentos que influenciem a desobediência das leis, por parte da população ou órgãos governamentais – conforme este: “bandido bom é bandido morto”. Diante dessa perspectiva, uma imprensa alinhada à democracia, sistema político brasileiro, por exemplo, deve ser plural e livre, mas com restrições que respeitem a Constituição.

Além disso, notícias ruins chamam mais atenção, embora cause efeitos negativos na saúde pública. Consoante a isso, o programa Brasil Alerta, apresentado pelo jornalista Datena, é um exemplo claro de mídia tradicional com foco em estímulos negativos, conforme explica o cientista Altay de Souza no podcast Naruhodo. Por esse viés, o jornalismo, como um tipo de imprensa, está afetando a forma de pensar dos cidadãos, não por haver o predomínio de acontecimentos perigosos no mundo, mas pelo lucro. Caso continue assim, os espectadores estarão cada vez mais predispostos a doenças mentais, o que não deveria ser um dos efeitos gerados pelos meios de comunicação.

Depreendendo-se, portanto, da grande influência que a imprensa tem sobre os indivíduos, devem ser encontradas formas de abafar seus efeitos negativos. Diante disso, cabe ao Estado promover a regulação econômica do setor, por meio do controle da distribuição das verbas publicitárias, com o objetivo de estimular a pluralidade de vozes na imprensa nacional. Complementarmente, é necessário que o Governo regule o conteúdo, a partir da criação de regras para o setor da imprensa, por meio de um órgão de fiscalização que puna as empresas de comunicação por violarem as normas do setor ou princípios constitucionais. Em resumo, a imprensa representa um avanço histórico, não obstante deve ser controlada em prol da saúde humana.

Preciso de uma correção porque:

* Para mim, a tese está concordando com o resto da redação, mas talvez eu não tenha visto algo que você notou...
* Ainda tenho dificuldades em formar minha conclusão, então não sei se ela está completa.

Qualquer opinião que agregue à mim será bem recebida!

muita atenção**