A autora Karen Armstrong, cita em "A perdida arte do diálogo" a seguinte frase "Temos que escutar a dor, o desespero, o medo, e a humilhação do outro e deixar que isso transborde, nos perturbe". Esse relato mostra que a expressão de um autor à um determinado tema- que em suma é o papel da literatura- é fundamental para a formação de pensamento e conscientização do homem. Por certo deveria haver uma importância para essa área, mas atualmente está constantemente mais difícil o consumo de literatura no Brasil.
De acordo com as pesquisas feitas no ano de 2019, das 209,5 milhões de pessoas no Brasil 30% não consomem literatura, e nem ao menos tem o hábito de leitura. Isso nos leva a 62 milhões de pessoas que não questionam as mazelas atuais, porque nem nem ao menos viram o ponto de vista populacional ou até opositorio ao seu. A literatura em sua essência tem como propósito hastear a mente esclarecer o homem em muitas áreas da vida. A irrelevância desse papel trás uma população com precariedade de conscientização e empatia.
Como podemos ver, a literatura não tem importância só nas escolas, como vimos atualmente, mas como conhecimento, e posteriormente, o combate as segregações do nosso tempo. Como cita o ex presidente da África Nelson Mandela "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar contra o mundo".
Portanto, é necessário mais mundialização da parte do governo federal com respeito o consumo literário, mostrando que o conhecimento beneficia a todos e fornece mais do que "historinhas", mas eleva o seu conceito de mundo.