Em primeiro lugar, é importante destacar que, pelos dados do IBGE, a região Nordeste é onde o acesso à educação é mais restrito, com 34,7% da população excluídos deste direito, seguida das regiões Sul, Norte, Centro-este e Sudeste. Embora tenhamos entrado no século XXI e enfrentando inúmeras inovações tecnológicas, tanto econômica quanto culturalmente, todos os setores se modernizaram, mas ainda vivemos um grande problema que impede o desenvolvimento geral do nosso país, o insuficiente investimento na educação. Essa conjuntura, segundo as ideias de John Locke, configura -se como uma violação do "Contrato Social", já que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de direitos indispensáveis, como a educação, o que infelizmente é evidente no país.
Ademais, a realidade das crianças brasileiras é bem diferente da mostrada nas propagandas e novelas do país, milhões sofrem com a extrema pobreza, abusos, exploração e doenças. De acordo com Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, 41,7% das crianças com até 14 anos viviam na pobreza em 2019. O descaso com a formação infantil é nocivo ao pleno desenvolvimento da criança. A fundamentação dessa situação baseia-se na Teoria da Pirâmide das Necessidades Humanas do psicológico Abraham Harold Maslow, no qual evidência que para ocorrer o desenvolvimento completo de um indivíduo, é necessário que esse possua, no mínimo, a alimentação e educação, visto que são pilares básicos das necessidades do homem.
Portanto, é mister que o Estado tome providências para amenizar o quadro atual, para democratizar o acesso à educação e mudar a realidade de pobreza dos menores abandonados, urge que o Ministério da Educação junto da Previdência Social, por meio da criação de: cursos gratuitos profissionalizantes, para poder aprender a utilizar dos serviços tecnológicos; o acesso gratuito à apostilas de estudo; a melhora da estrutura física, econômica e psicológica de instituições e abrigos para crianças e adolescentes. Somente assim, será possível distanciar-se da realidade descrita na obra de Jorge Amado e se consolidará uma sociedade mais plena.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada