Como muitos já dizem, a internet é a terra sem leis, onde todos são perfeitos e felizes. Onde virou hábito divulgarmos cada passo e ás vezes até aderir opiniões de desconhecidos na nossa vida pessoal com as famosas enquetes. A necessidade de aprovação, de ser aceito, visto e reconhecido tem ganhado mais espaço do que simplesmente ser e viver na vida ”real”. E até onde isso pode nos afetar? Até que ponto pode se tornar perigoso?
A mania de publicar onde estamos, vamos ou iremos abre muitas portas para gente de má índole nos encontrar facilmente. A foto tirada no nosso trabalho com o checkin faz com que saibam nossas rotinas. As fotos tiradas de pratos preferidos, de músicas que gostamos e o que costumamos fazer em horas vagas pode fazer com que pessoas que nem conhecemos possam chegar e fazer uma amizade com mais facilidade e dizer que também gosta das mesmas coisas e assim criar uma afinidade, as vezes falsa. Mas a necessidade de validação, de fazer parte as vezes é tão grande que não percebemos o risco que corremos. Não é incomum casos onde mulheres, homens, adolescentes conhecem pessoas e se apaixonam e marcam encontro sem nunca terem visto a pessoa na vida e apenas acreditam em suas belas palavras digitadas pela caixa de mensagem. O problema e que nem sempre o que se tem é um final realmente feliz, porque não, as pessoas não são o que realmente transpassam ser pela internet e que o menor dos problemas seja a pessoa não ser como o da foto de perfil. Existem aproveitadores que tiram vantagem de qualquer tipo de fragilidade para roubar, chantagear, estuprar e até tirar nossa vida.
Portanto, que levemos em consideração aquele primeiro conselho que é dado quando ainda somos crianças “não converse com estranhos”, o conselho quando estamos nos tornando adolescentes “nem todo mundo é seu amigo”. Que possamos prezar mais pela nossa intimidade, publicar com consciência de que estamos sendo expostos, alterar a privacidade do perfil e deixar ver nossa vida só quem realmente conhecemos, prezar pela segurança no mundo virtual tanto quanto prezamos pela mesma no dia a dia e que busquemos nos autoconhecer a ponto de não precisarmos de aprovação de ninguém e não nos tornamos vulneráveis e frágeis a esse ponto de acreditar que tudo o que vemos nas redes é real.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada