Na Grécia antiga a criação dos jogos olímpicos tinha como objetivo a valorização da prática esportiva. Como sede da olimpíada de 2016, o Rio se comprometeu a erguer do zero complexos esportivos para abrigar as competições e ainda deixar um legado esportivo para a população carioca.
Primeiramente é notável que cinco anos depois, algumas áreas são aproveitadas, mas parte das estruturas tem pouca manutenção e serve como depósitos para equipamentos abandonados. Sendo que parte do legado olímpico ficou sob responsabilidade do governo federal e outra parte com o município. Demonstrando a deficiência e má administração pública de um bem comum que poderia ser utilizado pela população.
Ademais, o descaso com a estrutura, onde foram gastos R$2,7 bilhões usando recursos provenientes da iniciativa privada e do governo federal, agrava ainda mais a situação, já que o mesmo poderia ter sido utilizado em outras áreas de melhorias sociais e não somente a algo passageiro.
Com o intuito de amenizar tal problemática, medidas a serem tomadas em relação ao consenso na administração pública tanto pelo governo federal, quanto ao município e a colocação em prática da promessa do legado, a fim de não deixar que os complexos esportivos se tornem elefantes brancos, poder-se-á de fato deixar um legado e consequentemente valorizar a prática esportiva.