Em face do cenário atual, muitos jovens estão sem perspectivas do que querem para o seu futuro, ou são pressionados para ser algo que eles não querem, podemos ver o exemplo disso na novela "Cúmplices de um resgate", onde a personagem Chloé é pressionada por sua mãe para ser cantora, mas é infeliz no mundo artístico. Muitos, hoje em dia, não sabem nem se querem viver, quem dirá o que querem fazer.

É relevante lembrar que cada vez mais profissões estão sendo tomadas por tecnologia, facilitando a indecisão desses jovens. Outro fator necessário é o quanto a pandemia afetou o psicológico de todos nós, não somente dos jovens. Muitos perderam a força de vontade e a esperança de conseguir se tornar alguém.
De acordo com o Estadão, desde o início da pandemia, o rendimento escolar de cerca de 80% das crianças e adolescentes caíram, e isso prejudica o seu futuro.

Toda essa autocobrança reflete em como a nossa sociedade só pensa em lucros, esquecendo da saúde mental desse jovens. Hoje em dia na visão de muitas pessoas, se você não trabalha com algo que te dê muito dinheiro, você é julgado, para eles dinheiro está muito acima da sua felicidade trabalhando com o que quer. Na maioria desses casos essa pressão vem justamente de dentro da própria família, os que mais deveriam apoiar são os que mais criticam.

Contudo, precisamos dar mais visibilidade no quão prejudicial é a pressão familiar na vida desses jovens, e sempre ressaltar o estatuto da Criança e do Adolescente, onde diz que a criança e o adolescente tem o direito de fazer escolhas, sem a intervenção da família. É dever do congresso nacional alertar cada vez mais a importância de apoiar, acolher e amar essas crianças, fazendo com que eles cresçam cada vez mais seguros de si e saudáveis, tanto emocionalmente quanto fisicamente.