A promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todo indivíduo o direito a proteção contra qualquer tipo de violência. Conquanto, no Brasil, o impacto da cultura da violência na educação brasileira continua a aumentar. Tal cenário ocorre devido à falta de ações do governo em combate a violência e a vulnerabilidade familiar.
Em primeira análise, vale ressaltar a escassez de medidas governamentais pra contestar a existência de atos violentos nas escolas brasileiras. Em março de 2019, em Suzano (SP), dois jovens realizaram um massacre em uma escola estadual, ferindo jovens e funcionários. O que confirma a insuficiente segurança dada pelo governo, dando veracidade ao pensamento do filósofo Nicolau Maquiavél de que mesmo as leis bem ordenadas são impotentes diante dos costumes. Visto que o Estado não cumpre sua função de garantir que os cidadãos desfrutem de seus direitos indispensáveis.
Ademais, é fundamental apontar a vulnerabilidade familiar como impulsionador do problema no Brasil. Em paralelo com essa realidade, a série brasileira “Segunda Chamada” mostra a vida de diversos alunos de uma escola pública na zona norte de São Paulo, e como são influenciados negativamente pelo ambiente que os cercam e por suas famílias, passando por diversos problemas em sua jornada escolar sem ajuda do governo. Segundo a Constituição de 1988, a assistência social deve ser promovida em conjunto entre o poder e a sociedade.
Portando, medidas são necessárias para solução deste empecilho. Em conformidade do poder governamental com o ministério da educação que por meio de plataformas midiáticas, deverão promover propagandas de apelo emocional medidante depoimento de vítimas, buscarão alcançar a conscientização da população acerca da violência na educação brasileira. Assim o Brasil será capaz de superar este óbice.