O filme norte-americano “O Lorax”, retrata os impactos das ações egoístas do ser humano para com a natureza. Entretanto, fora da ficção, o Brasil encaminha-se para a mesma realidade reproduzida pela animação. Nesse prisma, destacam-se dois aspectos importantes: os altos índices de desmatamento e a expansão inadequada da pecuária no país.

Em primeira análise, evidenciam-se os altos níveis de desmatamento, presentes sobretudo na floresta amazônica. Sob essa ótica, de acordo com dados do projeto de monitoramento Mapbiomas, atualmente, pouco mais de 18% de toda floresta original foi desmatada. Dessa forma, o futuro da floresta amazônica corre grande risco, ao enfrentar as consequências das ações humanas, provocadas pelo descaso com o meio ambiente, de influência individualista.

Além disso, é notório a relevância da expansão inadequada da pecuária no país, diante da temática abordada. Desse modo, segundo a Embrapa, a exportação de carne bovina corresponde a 6% do Produto Interno Bruto (PIB), ou 30% do PIB do agronegócio. Consoante a isso, evidencia-se a importância da agropecuária para a economia brasileira, porém, o mesmo se faz responsável por 65% do desmatamento da Amazônia, conforme cita o site de notícias UOL. Concomitante a isso, diversas espécies da fauna e flora são extintas, diminuindo a biodiversidade ali existente.

Portanto, compreende-se, a adoção de medidas que vinham diminuir o avanço do desmatamento da floresta amazônica. Dessa maneira, cabe ao Ministério do meio Ambiente por meio do Governo Federal na esfera legislativa, a criação de novas leis mais rígidas e bem aplicadas em prol da biodiversidade, no combate ao desmatamento em massa, somente assim, impedir que o Brasil se insira totalmente na realidade do filme “O Lorax”.