A princípio, deve-se lembrar que a mulher sempre recebeu preconceito e machismo de uma sociedade que, ainda hoje, insiste em outorgar o lugar a qual elas devem permanecer. Para Moema de Castro, pesquisadora em relações de gênero, trabalho e família, as mulheres que atuam na ciência tendem a encarar um bloqueio, que impede que elas alcancem cargos de poder, resultando assim, na permanência da figura masculina nestas posições. As mulheres começaram a lutar por direitos iguais e mais oportunidades no século XIX, com a busca do direito ao voto, todavia, no atual século XXI, nas grandes democracias o poder situa-se no masculino. A frase do escritor Oscar Wilde "A insatisfação é o primeiro passo para o progresso de um homem ou uma nação", descreve a luta, principalmente das mulheres, pelo triunfo da igualdade de direitos, pois muitas delas são submetidas a injustiças, como no caso da química britânica Rosalind Franklin, que contribuiu para o entendimento das estruturas moleculares do ‘DNA’ e ‘RNA’, tendo seu trabalho roubado por colegas apenas por ser mulher.
Paralelamente ao descaso com a Rosalind Franklin, outro fator relacionado a não visibilidade das mulheres na ciência é a falta de representatividade. Portanto, contribui para a diminuição de aprovação feminina nesse cenário, conforme o Censo da Educação Superior, mulheres representam 60% das pessoas que concluíram cursos superiores no Brasil em 2015, porém em áreas relacionadas à ciência, esse número cai para 41%. Normalmente, nomes de cientistas homens como Albert Einstein e Stephen Hawking são bastante conhecidos, contudo, nomes femininos como Ada Lovelace, matemática responsável por escrever o primeiro algoritmo a ser processado em máquina, e Bertha Lutz, primeira pesquisadora do Brasil precisam ser comuns, pois contribuem para projetos como o “Meninas Super Cientistas" que foi criado no departamento de matemática da Unicamp, com o objetivo de motivar meninas do ensino fundamental II de escolas públicas e particulares de seguirem carreira em áreas científicas.
De acordo com os argumentos apresentados, é necessário um ajuste para resolver o impasse. ONGs podem realizar palestras com o objetivo de aumentar a participação feminina na ciência, o governo pode disponibilizar espaços na comunidade referente a esse estudo, escolas podem adotar oficinas educativas que contribuem para a radicação das áreas científicas, a criação de ‘hashtags’ nas redes sociais para orientar, já que a mídia como grande influência exerce grande impacto. Prestar apoio e incentivo a jovens mulheres que demonstram interesse em se tornarem cientistas, é fundamental para assim, existir uma diversidade na ciência.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada