A obra Útopia do escritor inglês Thomas More, retrata uma sociedade perfeita, com a ausência de guerras e conflitos. Entretanto trazendo tal perspectiva para a sociedade brasileira torna-se contraditório igualar ambas sociedades, uma vez que o estigma gerado por doenças mentais só aumenta. Tendo em vista a mídia como o maior divulgador e a população que muitas das vezes julga sem entender o assunto.

A princípio, o mundo midiático usa da sua capacidade de expansão para moldar as pessoas, pois é raro publicações, vídeos ou posts com o intuito de conscientizar, ou seja a população por ser moldada acaba fazendo o mesmo, criando um acúmulo de desinformação, já que ás doenças mentais são associadas a loucura ou algum tipo de frescura. A mídia não é coerente pois mais informações sobre o assunto deveriam circular, sendo assim os usuários das redes sociais entenderiam a fundo sobre o assunto.

Além disso, segundo a lei do físico Eistein "Ação e reação" para toda ação, existe uma reação. As pessoas influentes no meio social costumam passar a imagem de uma vida tranquila, sem preocupações e tudo perfeito, pouco se fala sobre saúde mental. Desse modo os telespectadores se comparam por estarem em uma situação diferente, gerando mais ainda transtornos, uma vez que "a vida perfeita" que é retratada vai passando de um influencer para outro, e quem está apenas observando se sente excluído da sociedade como um todo. Com isto, é importante salientar que nem tudo que é mostrado é verdade.

Destarte o apresentado, o Governo Federal na condição de garantidor dos direitos individuais, deve iniciar trabalhos com ONG'S com ações para diminuir o impacto causado pela sociedade, devem espalhar cartilhas com o número do centro de ajuda, com o intuito de informar cada vez mais, além de criar centros recreativos para ajudar pessoas que estão á mercer de doenças mentais. Somente assim a sociedade perfeita descrita na obra será imposta.