Conforme a Organização Mundial da Saúde, saúde é o completo bem-estar físico, social e emocional. No entanto, parcela significativa da sociedade brasileira considera os distúrbios relacionados ao estado psicológico como carência e fraqueza, bem como não se importam às condições emocionais das pessoas ao seu redor como também criticam e desprezam os acometidos por depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.
Diante da globalização, com essa facilidade de informações a visibilidade de indivíduos que possuem problemas mentais tornou-se mais comum. Porém a maioria da população reage a essas pessoas julgando serem fracas por lidar de forma diferente com as situações ou ainda apontam como comportamentos de frescura, fatos que contribuem para o isolamento destes doentes.
Quando são encontradas pessoas próximas com tais transtornos os cidadãos tendem a excluir dos ciclos sociais, profissionais e afetivos. No cotidiano são raras as pessoas que oferecem ajuda, motivam esses indivíduos ou buscam compreender suas emoções e os comportamentos. Esses indivíduos doentes são considerados incapazes para trabalho, estudos, lazer ou relações próximas como amizade e compromisso matrimonial.
Portanto, é imprescindível ao Governo a realização de campanhas nos veículos de comunicação e nas escolas buscando a divulgação de informações sobre tal problemática por profissionais de saúde a fim de tornarem os cidadãos cientes e mobilizados tanto para a identificação dos indivíduos com transtornos como procura de auxílio aos casos. Ao indivíduo é necessário a empatia para os acometidos estimulando ao tratamento e à interação social, entendendo que doenças mentais não são inferiores às físicas, assim como ensina a OMS.