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Por Tecotelos
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No contexto social vigente, salienta-se que o estigma da população brasileira com as doenças mentais revela-se como uma falha social que prejudica o convívio harmônico entre os indivíduos. Tal constatação é verificada não só através da negligência familiar devido à desatenção dos problemas emocionais dos filhos, como também pela inadvertência social por meio do preconceito com os portadores de perturbações psíquicas. Logo, faz-se imperiosa a resolução desse revés.
Em primeira análise, deve-se ressaltar que o descuido dos pais com os filhos, ocasionado pela perda de vínculos afetivos, dificulta ainda mais esse problema. Tal visão dialoga diretamente com a teoria das relações líquidas de zygmunt Bauman, o qual afirma que a crise de identidade gerada pela contemporaneidade fez surgir um individualismo, fragmentando as posturas e os papéis sociais de modo a tornar as relações descartáveis. De maneira análoga à lógica do filósofo, percebe-se que as interações familiares foram dominadas por um sentimento individualista, fazendo com que os pais abandonem os filhos, deixando-os desamparados e estigmatizado os transtornos mentais dos mesmos em certos momentos da vida, o que, infelizmente, agrava ainda mais a aversão às doenças psíquicas. A exemplo disso, vale citar a depressão e os problemas de ansiedade entre os jovens em consonância com o péssimo tratamento dos pais acerca do acompanhante psicológico em relação a esse tipo de problema, de modo a intensificar os detrimentos dessa questão.
Ademais, é imprescindível elencar que a negligência social devido ao preconceito e a indiferença associados aos transtornos psicológicos configuram-se como um obstáculo para atingir a saúde mental coletiva. Isso relaciona-se pontualmente com a teoria da banalidade do mal da Hannah Arendt no livro "Eichmann e Jerusalém", a qual afirma que as atitudes nefastas tornaram-se normais e corriqueiras dentro de sociedades instáveis, gerando um individualismo, aliado a um convívio social precário. De forma equivalente à lógica da autora, observa-se que o estigma dos brasileiros relacionado às doenças mentais tornou-se trivial em decorrência da habitual falta de atenção com esse problema, fazendo com que os indivíduos não se preocupem com os que sofrem com essa questão, de forma a prejudicar a humanidade das relações. Tendo como exemplo, vale citar a relativização com que tal infortúnio é tratado nas redes sociais, levando as pessoas a ignorarem o bem-estar mental em prol da valorização de uma vida perfeita que esconde os problemas psicológicos, aumentando os prejuízos desse revés. Assim sendo, medidas devem ser aplicadas para corrigir essa falha.
Nesse ínterim, constata-se que a negligência familiar e social intensifica os problemas associados ao estigma das doenças mentais no Brasil. Diante disso, cabe às escolas, enquanto estruturas de instrução e formação dos indivíduos, através das coordenações pedagógicas, realizar palestras educadoras entre pais e filhos a respeito da aproximação afetiva e do acompanhamento mental dos indivíduos, recorrendo à psicólogos e especialistas, a fim de identificar os problemas de natureza psíquica e diminuir o estigma com que tal questão é tratada. É função da mídia, enquanto formadora de opinião, por meio do Conar, estimular as grandes emissoras a produzirem campanhas em forma de propaganda acerca da conscientização dos transtornos mentais, com o intuito de diminuir o preconceito e estabelecer um convívio harmônico na sociedade.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

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Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

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Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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