A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos os cidadãos são iguais perante a sociedade. Entretanto, tal afirmação não se mostra eficiente, visto que preconceitos relacionados à doença mental ainda persistem na sociedade brasileira. Dessa maneira, observa-se a existência de uma enorme problemática que enraiza-se na exclusão social e no silenciamento coletivo.
Desta forma, em primeira análise, a falta de inclusão se torna recorrente ao problema. Silvani Anael, pensadora contemporânea, afirma que é preciso enxergar o indivíduo pela sua potencialidade e não por seu transtorno. Mas, tal declaração não é colocada em prática, pois a sociedade tende a ter uma visão etnocentrica da realidade, que resulta em uma ótica capacitista, a partir disso, invalidam as qualidades das pessoas com doenças mentais e as excluem do meio coletivo. Assim, se torna imprescindível que ocorra uma inserção por parte do sociedade perante a essas pessoas.
Além disso, outro fato influenciador é o silenciamento social. Djamila Ribeiro declara que para dissipar um problema, primeiro é preciso colocá-lo em evidência. Porém, a maioria do corpo coletivo não busca informações referentes aos transtornos psicológicos, logo, se tornam alienados e cometem diversos preconceitos, que tem como consequência o surgimento do silenciamento da luta pela inclusão e pelo fim dos estigmas associados ao assunto.
Portanto, é necessário agir sobre o caso. Para isso, é fundamental que o poder Executivo, especificamente o Ministério do Trabalho Social, crie meios para irradicar a exclusão social, tal ação pode ser realizada a partir de palestras afim de promover a alteridade e consciência populacional. Desse modo, será possível tornar a Declaração Universal dos Direitos Humanos próxima a realidade.