Lançado em 2019, a cinematografia de drama, "Coringa", apresenta Joaquin Phoenix como protagonista, um homem que possui problemas mentais que se deixa levar pela completa insanidade, este que se veste de palhaço é completamente ignorado pela sociedade e é maltratado. A sociedade aqui é mostrada como a causadora de sua própria autodestruição. A face da hipocrisia, da falsa ilusão de que as elites se preocupam com as classes sociais menores. Assim não muito distante da obra cinematográfica, observa-se que, na conjuntura brasileira contemporânea, a incidência no número de casos de estigmas só tem aumentado, embora muitas das vezes camuflado, fazendo com que essa minoria continue sofrendo repressões no âmbito social, ou também, sendo sujeitos à marginalização.

Em primeiro lugar, é importante destacar que, em todos os países, crenças "estigmatizantes" costumam considerar as pessoas com doenças mentais perigosas, imprevisíveis e pouco inteligentes; crenças que são promulgadas por meio de comportamentos discriminatórios e de exclusão. Além disso, o problemas com o estigma faz com que as pessoas não tenham um relacionamento bom com as pessoas, visto que, essa pessoa é vista como inferior. Assim, fica claro que, doenças mentais são tratadas de forma ignorante.

Em segundo lugar, ressalta-se que, no Brasil há a falta de informações sobre o assunto, o que faz com que as pessoas com doenças mentais sejam cada vez mais marginalizadas. Segundo o filósofo Platão, em sua obra intitulado "A república" , ele da caminho á alegoria da caverna de Platão, no qual os homens que estavam na caverna viam as sombras, acreditando na suposta "verdade". Dentro dessa caverna, representa a sociedade enxergando as sombras, representando a ignorância por parte da sociedade. Dessa forma, o cidadão inserido nessa lógica, prejudica o que faz parte desse estigma, justamente pela falta de informações , acarretando em preconceitos e prejudicando a vida das pessoas.

Infere-se, portanto, que o preconceito relacionado as doenças mentais devem ser combatidos. Para isto, o Ministério da Saúde deve atuar diretamente na desconstrução dos problemas. Tal tarefa será realizado por meio de expansões de campanhas sobre o assunto, como as redes sociais, televisão, escolas, de modo com que as pessoas compreendam o problema que pode causar. Sendo assim, evitara episódios de preconceito e marginalização que nem ocorreu com o Coringa.

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