Em primeira análise, cabe ressaltar que a discriminação vivenciada pelo portador de transtorno mental advém da visão distorcida que a sociedade tem sobre problemas mentais. Esse panorama lamentável acontece porque o transtorno mental é visto sob duas ópticas: como fingimento/frescura ou como incapacidade, sendo assim, nessas duas formas, vitimas de preconceito e segregação por parte da sociedade. No entanto, para o neuropsiquiatra austríaco Viktor Frankl, o ser humano não é condicionado e definido mesmo diante de situações que possam limitá-lo - como a doença mental- ele é capaz de transcender a tal condição. Tornando, assim, inadmissível a segregação de pessoas que vivenciam qualquer problema psíquico.
Ademais, a negligência do governo para com a Saúde Mental dos cidadãos é outro ponto que fomenta o estigma criado sobre o problema. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país como maior número de casos de depressão da América Latina e, mesmo diante desse cenário alarmante, os tratamentos às doenças mentais, quando oferecidos, não são, na maioria das vezes, eficazes. Isso devido a falta de investimento em centros especializados de saúde mental. Consequentemente, muitos portadores, sobretudo aqueles de menor renda, não são devidamente tratados, contribuindo, assim, para sua progressiva marginalização perante o corpo social. Porém, a Lei da Reforma Psiquiátrica garante acesso ao tratamento de qualidade e igualitário para todo cidadão. Entretanto cabe ao governo fazer cumprir tais direitos.
Portanto, são essenciais medidas operantes para a reversão do estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira. Para isso, compete ao Ministério da Saúde investir na melhoria da qualidade dos tratamentos oferecidos no centros públicos especializados, destinando mais recursos financeiros para contratação de mais profissionais e para compra de medicação que ainda não possui na rede pública. Dessa forma, potencializar o atendimento a esses pacientes e oferecê-los um tratamento eficaz. Além disso, deve promover campanhas por meio da mídia, a exemplo de propagandas que conscientizem a população acerca de concepções sobre Saúde Mental e da importância do acolhimento das pessoas doentes e vulneráveis. Assim, os ideais inalcançáveis não serão mais instrumentos segregadores e, finalmente, a situação de Fleck não maios representará a dos brasileiros.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada