Na obra " O Alienista ", Simão Bacamarte, um médico conceituado, utiliza de sua autoridade para segregar as pessoas que possuíam doenças mentais. Fora da ficção, tal comportamento se faz presente de modo similar pelas famílias dos enfermos, esses que são quase desumanizados. No entanto, essas internações forçadas ocorrem devido ao baixo grau de informação da sociedade quanto à validade e tratamento de tais patologias, a qual se agrava pela negligência do Estado brasileiro em oferecer tratamentos adequados para esses indivíduos.
   Diante desse cenário, é válido ressaltar a crucialidade da atuação da família, em consonância com a escola, no combate ao estigma associado aos transtornos mentais. Embora as instituições de ensino sejam responsáveis pela formação acadêmica e crítica do ser, é preciso que os familiares ajam, de maneira intimista, na construção identitária dos jovens. Desse modo, fica claro que, com o intuito de mitigar o aparecimento de pessoas com essas doenças, o âmbito familiar deve buscar meios de obtenção de informação, já que, conforme o filósofo Paulo Freire disse em sua obra " Pedagogia do Oprimido ", a família é opressora na medida em que acredita que a abordagem desses assuntos é restrita à escola, enquanto instrumento socializador secundário. Analisando essa conjuntura, é indispensável que as autoridades governamentais viabilizem o acesso democrático às instruções, as quais permitirão ações mais efetivas na redução dessas patologias.
   Além disso, é importante salientar a negligência governamental no que diz respeito às péssimas condições dos centros de reabilitação desses pacientes. Nesse sentido, vale destacar a experiência vivida pelos internados no hospital de Barbacena, caso relatado no livro " Holocausto Brasileiro ", de Daniela Arbex, em que muitos íam ou eram induzidos a ir à instituição psiquiátrica, com objetivo de solucionar distúrbios mentais, como ansiedade e depressão. Entretanto, a estrutura oferecida os tratava de maneira animalizada, além de serem postos em cárcere, e não tinham macas, tratamentos psicológicos e remédios disponíveis. Tal situação foi possibilitada pela indiferença do governo local, o que resultou em mais de 60 mil mortos. Analogamente ao ocorrido, há um esquecimento dessa minoria pelas autoridades, que estudam a retirada do tratamento desses transtornos mentais do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que isso possa ferir o direito à saúde, assegurado pela Constituição Federal de 1988.
   É evidente, portanto, que a articulação de diferentes esferas sociais pode contribuir na diminuição desses distúrbios. Considerando tal afirmativa, urge a necessidade de uma parceria, entre o Ministério da Saúde e empresas privadas, na criação de um programa gratuito, chamado " Se não trata, ela mata ", de atendimento domiciliar, realizado por psicólogos, que detectem portadores de doenças mentais, para que haja um direcionamento no tratamento da patologia. Ademais, o governo deve disponibilizar verba para melhorar a infraestrutura dos locais de reabilitação dos enfermos. Assim, as famílias irão ter acesso aos possíveis cuidados no tratamento de tais enfermidades, indo contra aos ideais de Simão Bacamarte, e promovendo a atenuação do estigma associado às doenças mentais.

Na obra " O Alienista ", Simão Bacamarte, um médico conceituado, utiliza de sua autoridade para segregar as pessoas que possuíam doenças mentais. Fora da ficção, tal comportamento se faz presente de modo similar pelas famílias dos enfermos, esses que são quase desumanizados. No entanto, essas internações forçadas ocorrem devido ao baixo grau de informação da sociedade quanto à validade e tratamento de tais patologias, a qual se agrava pela negligência do Estado brasileiro em oferecer tratamentos adequados para esses indivíduos.

Diante desse cenário, é válido ressaltar a crucialidade da atuação da família, em consonância com a escola, no combate ao estigma associado aos transtornos mentais. Embora as instituições de ensino sejam responsáveis pela formação acadêmica e crítica do ser, é preciso que os familiares ajam, de maneira intimista, na construção identitária dos jovens. Desse modo, fica claro que, com o intuito de mitigar o aparecimento de pessoas com essas doenças, o âmbito familiar deve buscar meios de obtenção de informação, já que, conforme o filósofo Paulo Freire disse em sua obra " Pedagogia do Oprimido ", a família é opressora na medida em que acredita que a abordagem desses assuntos é restrita à escola, enquanto instrumento socializador secundário. Analisando essa conjuntura, é indispensável que as autoridades governamentais viabilizem o acesso democrático às instruções, as quais permitirão ações mais efetivas na redução dessas patologias.
* Cuidado com o excesso de vírgula
* É possível resumir esse parágrafo, mas se couber tudo na folha do enem, então desconsidere

Além disso, é importante salientar a negligência governamental no que diz respeito às péssimas condições dos centros de reabilitação desses pacientes. Nesse sentido, vale destacar a experiência vivida pelos internados no hospital de Barbacena, caso relatado no livro " Holocausto Brasileiro ", de Daniela Arbex, em que muitos iam ou eram induzidos a ir à instituição psiquiátrica, com objetivo de solucionar distúrbios mentais, como ansiedade e depressão. Entretanto, a estrutura oferecida os tratava de maneira animalizada, além de serem postos em cárcere, e não tinham macas, tratamentos psicológicos e remédios disponíveis. Tal situação foi possibilitada pela indiferença do governo local, o que resultou em mais de 60 mil mortos. Analogamente ao ocorrido, há um esquecimento dessa minoria pelas autoridades, que estudam a retirada do tratamento desses transtornos mentais do Sistema Único de Saúde (SUS), ainda que isso possa ferir o direito à saúde, assegurado pela Constituição Federal de 1988.
* Muito repertório e está deixando seus parágrafos extensos
* Tente focar na estrutura: apresentação do argumento + repertório + argumentação + arrematação = ficaria 4 períodos, mais objetivo

É evidente, portanto, que a articulação de diferentes esferas sociais pode contribuir na diminuição desses distúrbios. Considerando tal afirmativa, urge a necessidade de uma parceria, entre o Ministério da Saúde e empresas privadas, na criação de um programa gratuito, chamado " Se não trata, ela mata ", de atendimento domiciliar, realizado por psicólogos, que detectem portadores de doenças mentais, para que haja um direcionamento no tratamento da patologia. Ademais, o governo deve disponibilizar verba para melhorar a infraestrutura dos locais de reabilitação dos enfermos. Assim, as famílias irão ter acesso aos possíveis cuidados no tratamento de tais enfermidades, indo contra aos ideais de Simão Bacamarte, e < evite usar vírgula + e ] promovendo a atenuação do estigma associado às doenças mentais.
* Faltou o detalhamento ou meio da 1ª ação, tente deixar mais claro os elementos: cabe a quem, fazer o que, por meio de que, a fim de que
* Atenção ao excesso de vírgula, está "pausando" muito os períodos