Desde o ilumismo, sabe-se que um grupo só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Porém, a medida que se observa o estigma associado às doenças mentais nota-se que esse ideal fica apenas na teoria. Essa temática ainda é abordada com muito preconceito pela sociedade brasileira que não a vê como algo relevante, o que resulta em poucas ações do governo para resolver essa problematica.
Em consequência disso, percebe-se um grande aumento de transtornos psicologicos no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 9% dos brasileiros têm ansiedade, e a depressão afeta 4% da população atualmente.
Outros fatores que se destacam como causadores do problema são: os tratamentos precarios para pessoas que passam por isso, e a falta de investimentos do estado para tais. O livro "Psiquiatria Social e a reforma psiquiátrica" fala sobre saúde mental, onde o autor, Paulo Armarante, destaca o grande desinteresse das autoridades em tentar resolver essa questão.
É evidente que ainda existem obstáculos para solucionar esse debate. Dessa forma, o Ministério da Saúde e o SUS devem ampliar o atendimento ao cidadão que sofra com algum distúrbio mental, promovendo também campanhas para que todos possam ter mais informação, com o intuito de que a nação se desprenda de certos tabus e consigam compreender que não é "frescura".