Desse modo, é fundamental perceber a responsabilidade da educação na solidificação da banalização das doenças mentais. Isso ocorre porque as escolas se se tornaram um mero vetor de conhecimento, não preparando o aluno para a vivência social, e se preocupar com o psicológico das pessoas. Essa situação está em paralelo ao que afirmou o educador Paulo Freire em seu ensaio "Pedagogia da Autonomia", em que as instituições de ensino deveriam preparar criticamente os educandos para que eles saibam pensar por conta própria, fugindo dos estigmas e cobrando melhorias em relação a saúde mental.
Outrossim, é necessário compreender o papel da mídia e das redes sociais nesse cenário de desatenção à saúde mental. Isso acontece devido ao interesse mercadológico da mídia aberta, perpetuando os estigmas difundidos socialmente ao passar uma visão maniqueísta da sociedade. Além disso, as plataformas digitais acabaram se tornando um ambiente mentalmente tóxico, já que difundem um ideal de felicidade inalcançável, inibindo ainda mais os que necessitam de apoio psicológico. Esse panorama se relaciona ao que afirmou o jornalista Caco Barcellos, para quem " a culpa não é de quem não sabe, mas de quem não ensina", falando sobre a responsabilidade social da mídia em abordar temas relevantes, como doenças mentais.
Portanto, torna-se imperativo perceber o papel da educação e da mídia nessa realidade alienante. Então, cabe ao Governo Federal, por meio de um projeto de lei, criar um Plano Nacional de Incentivo à Saúde Mental, na tentativa de tornar esse assunto relevante para a sociedade. Assim, esse plano deve incluir palestras nas escolas, a inclusão da disciplina Saúde Mental na grade curricular do Ensino Médio e a obrigatoriedade de abordagem regular desse assunto na TV aberta. Só assim se reverterá o cenário de alienação metaforado por Platão.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
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Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
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Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
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Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
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