Na obra cinematográfica " the good doctor", apresenta as dificuldades vivenciadas por um futuro médico que sofre preconceitos sociais em seu trabalho, pois é diagnosticado com autismo. Fora da ficção a realidade não é tão diferente, milhares de pessoas sofrem de diversos transtornos mentais e são "excluídas" da sociedade por não apresentarem-se "normais". Contudo, como podemos amenizar o estigma associado a doenças mentais no Brasil?
     Primeiramente, vale observar as pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde(OMS)onde mais de 11,5 milhões de brasileiros têm depressão, a maioria dessas pessoas são frustradas pois não enquadram-se no rótulo de vida perfeita desenvolvido por nossa sociedade atual. É importante focalizar que, ter o corpo ideal, passar no vestibular, conseguir um emprego, resolver problemas familiares, e diversos outros fatores, são a causa dos trantornos mentais sofridos por nossa população.
     Segundo o filósofo Rousseau, o ser humano é bom mas o convívio em sociedade o corrompe, ou seja, caso não existisse um estereótipo de vida perfeita, também não existiria estigmas sociais, e como conseguinte haveria igualdade, cooperando para o bem de todos.
     Desta forma, conforme exposto acima, é de grande importância que a OMS crie projetos para incentivar a busca por ajuda e o Ministério da Educação elabore nas escolas grupos estudantis de autoajuda, com o objetivo de desenvolver a igualdade social, no qual diminuirá casos de doenças e trantornos mentais em nosso país, cessando a ligação da nossa realidade com a realidade sofrida pelo protagonista da série "the good doctor".