Desde sempre as doenças mentais sofrem um certo estigma, ou seja, preconceito, as mesmas eram tratadas como loucura ou histeria, mas no século XIX elas começaram a ser estudadas por alienistas. Podemos notar isso por causa da série original Netflix, “The alienist”. Esse programa se passa em Nova York em 1896, o qual Laszlo Kreizler e o jornalista, John Moore conduzem a investigação de uma série de horríveis assassinatos, mas para isso eles usam a psicologia, e percebem padrões, descobrindo novas doenças mentais.
Segundo Fernando Asbahr, médico do Instituto de Psiquiatria dos Hospitais das Clínicas de São Paulo, 10% de todos os adolescentes tem ansiedade. Sendo o Brasil o país mais ansioso da América Latina, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Esses dados exemplificam que grandes partes da população brasileira sofrem de alguma doença mental.
Se tem muitos filmes e séries nos dias de hoje que tem o objetivo de mostrar a vida ou até os problemas de pessoas que sofrem transtornos mentais, como: coringa (síndrome pseudobulbar), por lugares incríveis (depressão, ansiedade e bipolaridade), o mínimo para viver (transtornos alimentares e anorexia), Percy Jackson (TDAH e dislexia) e 13 reasons why(depressão que leva até ao suicídio). Mas no filme turco “O milagre da cela”, o filme mostra um homem que é preso injustamente somente pelo fato de ele ter problemas mentais.
Para se diminuir o estigma é necessário normalizar essas doenças ou até tentar tratá-las, por exemplo se fazendo campanhas em escolas, sobre o setembro amarelo ou fazendo tratamentos se tornarem mais comuns, como a terapia. É preciso contrapormos a frase de Freud: “somos feitos de carne, mas temos de viver como se fossemos de ferro”.