Por miguelsoarws
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Durante a Idade Média, o Tribunal da Santa Inquisição foi responsável por perseguir pessoas que não se enquadravam nos padrões da Igreja da época, e, entre essas, incluiam-se os indivíduos com doenças mentais. Embora superada grande parte desse ideário, ainda são visualizados resquícios dessa mentalidade, o que gera um estigma quanto à saúde mental na sociedade brasileira. Desse modo, é evidente que a banalização dessas patologias psicológicas e a negligência estatal existente configuram-se como entraves de grande urgência no Brasil.

Em primeiro plano, verifica-se que o descaso populacional para com esses estados psicológicos é um reflexo desse estigma presente na sociedade. Segundo Émile Durkheim, os fatos sociais, dotados de coercitividade e exterioridade, moldam as ações dos indivíduos de uma comunidade. Assim sendo, entende-se que a ideia vigente de que doenças mentais, como a depressão, são tidas como “frescura” é decorrente de um ideário estruturado na sociedade, refletindo os moldes medievais no Brasil hodierno. Dessa forma, compreende-se a necessidade de uma mudança quanto à forma que essas doenças psiquiátricas são visualizadas na atualidade.

Ademais, sabe-se que a negligência pública perante a essas patologias corrobora ainda mais para essa vicissitude. Nesse ínterim, a Constituição Federal de 1988 garante que todos tenham acesso à saúde. No entanto, nota-se que o atual estado de saúde mental dos brasileiros não reflete plenamente esse direito, uma vez que há uma ineficácia quanto ao diagnóstico e, principalmente, ao tratamento dessas nos postos públicos de saúde. Isso pode ser comprovado tomando como base os dados da OMS em 2017, que afirma que 11,5 milhões de brasileiros têm depressão, expondo o descaso do Estado diante do quadro psicológico atual.

Portanto, é mister que o Ministério da Saúde, por intermédio de verbas da União, passe a disponibilizar sessões, acompanhamento e tratamento psicológicos, com profissionais qualificados da área, pelo sistema público de saúde, o que garantirá o acesso a uma maior parcela da sociedade, podendo atenuar os casos dessas doenças. Agindo dessa maneira, o estigma estruturado desde a Era Medieval poderá ser superado no Brasil.
Competência 1

Demonstrar domínio da norma da língua escrita.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 2

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.

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Competência 3

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada

Competência 4

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

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Competência 5

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

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