A princípio, é lícito pontuar a forma restrita como parte do estado costuma lidar com a saúde mental no Brasil. Isso ocorre porque a inópia de políticas públicas satisfatórias voltadas para o bem-estar do cidadão se contrapõe ao que propõe o artigo 6 da “Constituição Cidadã”, que garante, entre tantos direitos sociais, a saúde. Como prova da ineficácia estatal, tem-se a obra “Cidadão de Papel” – de Gilberto Dimenstein – que afirmou que a legislação tupiniquim fora perfeita dentro de um conjunto de valores utópicos; no entanto, no mundo sensível, o que se observa é um retrato de uma população desassistida por ela. Com efeito dessa falha, a pessoa com deficiência mental sofrerá muito mais em virtude dessa ausência rudimentar estatal. Assim, enquanto a regra colocar alguns cidadãos fora das benesses sociais, a Constituição Federal não passará de um “Papel” em branco.
Vale a pena, ademais, ressaltar que o acesso integral a uma educação qualificada precisa envolver questões ligadas à pedagogia. Isso porque a formação do ser não pode limitar-se à Matemática ou à Língua Portuguesa, mas ainda a noções acerca das ideias de ética e de justiça social da Pedagogia Libertadora; objetivando, assim, a integralidade intelectual do cidadão. Uma pessoa formada a partir de uma educação mais ampla como essa, permitirá uma dimensão global a respeito da gravidade social imposta por situações como a crueldade destinada à pessoa vítima de doença mental. O combate a questões dessa natureza, motivou o educador Paulo Freire a crer que o mundo pode ser transformado via educação mais humana. Com isso, o ensino amplo assim seria o itinerário mais curto para se atingir aquela sociedade perfeita defendida por Stefan Sweig em “Brasil, país do futuro”.
Portanto, faz-se imprescindível que a mídia - instrumento de ampla abrangência - informe a sociedade a respeito dessas doenças e sobre como conviver com pessoas portadoras, por meio de comerciais periódicos nas redes sociais e debates televisivos, a fim de formar cidadãos informados. Paralelamente, o Estado - principal promotor da harmonia social - deve promover a representatividade de pessoas com transtornos mentais nas artes, por intermédio de incentivos monetários para produzir obras sobre o tema, com o fato de amenizar o problema. Assim, o corpo civil será mais educado e os estigmas contra indivíduos com patologias mentais não serão uma realidade do Brasil.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada