A partir da ideia de que, geralmente, doenças mentais estão associadas a fatores genéticos de um indivíduo, defendida pelo historiador e escritor israelense Yuval Noah Harari em seu livro, "Sapiens- Uma Breve História da Humanidade", pode-se afirmar que, o estigma associado a problemas psquíatricos ainda está presente na sociedade brasileira por causa da falta de uma educação de qualidade e da ausência de uma cultura de aceitação.
Em primeiro lugar, é importante pontuar que, a falta de investimento na educação é uma realidade da sociedade brasileira. Por isso, o conhecimento sobre a influência genética que leva uma pessoa a desenvolver doenças do gênero, não é tão difundido dentro da população como deveria ser. Se a frase de Monteiro Lobato,"Um país se faz com homens e livros", for usada como acréscimo a "Ordem e Progresso" ,o governo terá todas as ferrametas necessárias para por um fim no preconceito.
Em seguida, é relevante examinar a forma com que parte da sociedade( a que não detém do conhecimento em questão) ainda estigmatiza doenças como a depressão. Por exemplo, uma pessoa depressiva que decide expor suas dificuldades em público, provavelmente, receberá muitos olhares de ódio e desprezo. Esse fato está associado a normas e padrões que foram impostos ao observador, ainda na formação de seu caráter( muito influênciado por pais, professores e da cultura que o rodeia).
Em suma, o problema está no preconceito. Mas, felizmente, talpode ser combatido. O pilar desse combate está na ajuda do governo, destinando mais verbas á instituições educacionais, para que assim, as mesmas possam formar profissionais mais capacitados, para que eles possam levar o conhecimento necessário para a quebra desse estigma a todas as pessoas.