Segundo as ideias de Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Sabemos que nas atualidades a modalidade de ensino a distancia, antes podendo ser optada por alunos de ensino superior para a realização de seus cursos, agora já não se faz optativa mais, mas sim o único meio de alunos terem aulas na segurança de suas casas. De maneira análoga a isso, o ensino a distância faz se o “dificultor” do acesso à educação, onde podemos citar como exemplo de alunos que não possuem internet para participar de suas aulas e o desgaste emocional causado a crianças e adolescentes submetidos a esse novo formato de estudo.

Primeiramente é indubitável que a história trás para nós exemplos claros de privilégio de acesso á educação desde antes da idade média, onde apenas os filhos homens de nobres ou pessoas com muita influência possuíam possibilidade de estudo. Desse modo, o cenário atual nos coloca de frente novamente com esse privilégio, dessa vez com os alunos que não possuem acesso a internet para assistirem suas aulas á distância. Conquanto, fica clara a falta de estrutura que muitas famílias brasileiras têm para se adaptarem a esse novo “normal”. Infelizmente, alunos que em sua grande maioria são de baixa renda e não possuem um roteador de internet ou um plano de operadora saem cada vez mais prejudicados em sua educação.

Outrossim, é notório que o desgaste emocional dos alunos que se encontram estudando a distância tem se tornado um problema cada vez mais crescente. É possível encontrar pela internet inúmeros relatos de estudantes onde possuem grande dificuldade de aprendizagem e concentração em suas aulas. Dessa forma, vale ressaltar que a condição atual exige que os alunos sejam autônomos em seus estudos, estando longe da sala de aula e de seus professores, foram tirados de suas rotinas e zonas de conforto e expostos a uma realidade atípica. Sendo assim, essa necessidade de adaptação não foi positiva para todos, levando algumas crianças e adolescentes a terem dificuldade de acompanhar o conteúdo, gerando agravamento de estresse e da ansiedade e em casos mais extremos até mesmo o abandono do estudo.

Em vista dos fatos supracitados, faz se necessário à adoção de medidas que venham combater a dificuldade ao acesso à educação causada pelo ensino à distância. Por conseguinte cabe ao governo a disponibilização de um auxílio estudantil aos alunos de escolas públicas e federais a fim de oferecer uma assistência financeira com total objetivo de melhorar a comunicação entre os estudantes e as aulas online e também a todas as instituições escolares a contratação de psicólogos para auxiliar os alunos por meio de sessões virtuais com a intenção de oferecer um conforto emocional e sentimental em horários contrários a seus turnos de aprendizado para que através da educação possam mudar o mundo.