Em primeira análise, é importante afirmar que nas populações de baixa renda, com a falta de acesso à “internet”, o índice de evasão escolar, em 2020, tem aumentado drasticamente. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de outubro de 2020, 1,38 milhão de estudantes de 6 a 17 anos não frequentaram a escola, nem de modo presencial e/ou remoto, número que corresponde a 3,8% dos alunos. A taxa é superior à média nacional de 2019, que foi de 2%. Outros 4,12 milhões de estudantes (11,2%), embora matriculados e sem estarem de férias, não tiveram acesso às atividades escolares. Embora a Secretaria Municipal de Educação (SME) de São Paulo tenha optado por fornecer “tablets” e “chips” de dados aos alunos do Ensino Fundamental, a iniciativa não será suficiente para prover conectividade a todos os estudantes. Com isso, é viável que o Ministério da Educação (MEC) faça escolhas viáveis para a resolução dessa problemática.
Em segunda análise, além da falta de acesso à “internet”, outro grande fator que influência na desistência dos estudos é a alta necessidade de trabalhar, para ajudar no sustento da família. Com os danos causados pela pandemia, muitas pessoas vivem com menos da metade de um salário mínimo e por causa disso os jovens procuram por empregos e aumenta a taxa de abandono nas instituições de ensino. Segundo o IBGE, ao todo, no Brasil, 20,2% dos jovens de 14 a 29 anos não completaram o ensino médio, a maior parte é do sexo masculino, o equivalente a 58,3%, e preta ou parda, o equivalente a 71,7% de todos que não estavam estudando. Logo, é evidente que o Governo tome medidas para a resolução desse problema.
Portanto, os desafios para combater a evasão escolar no país precisam ser combatidos com urgência. Para isso acontecer, cabe as escolas, em parceria com o MEC, criar listas, com hora marcada, e disponibilizar visitas, para aqueles que não tem acesso à “internet”, nas instituições de ensino para assistir às aulas. Com isso, os alunos terão acesso ao ensino e as taxas de abandono escolar diminuirão gradativamente. Paralelo a isso, o Governo deve promover o crescimento financeiro, através de cursos profissionalizantes e empréstimos, para que cada um possa abrir seu próprio comércio, com o objetivo de que a família conquiste sua própria estabilidade financeira. Dessa maneira, o Brasil se tornará um país mais justo, pois como disse o filósofo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada