No livro O cortiço de Aluísio de Azevedo, é retratado moradores de classe baixa, que vivem em um cortiço de casas amontoadas e mal arranjadas. Fora do livro, fica claro que a realidade apresentada no livro pode ser relacionada a realidade de muitas famílias do Brasil atualmente, onde não possuem casa própria e buscam moradias alugadas, em comunidades e cortiços.
Em primeiro lugar, é importante destacar que grande parte da população, não possuem condições para a casa própria. Desse modo, cerca de 21,3% de brasileiros vivem em situações de precariedade em locais inapropriados para uma vida digna como: cortiços, barracos e casas simples em comunidade. Conquanto, torna-se mais comum a habitação de pessoas em locais sem estruturas para uma boa moradia.
Outrossim, é notório que nem todas as pessoas têm condições de morar de alugado pelo valor, e optam por barracos em comunidades e casas em invasões. Dessa forma o ecônomo brasileiro, Roberto Campos citou que “tudo o que se pode fazer é administrar as desigualdades, buscando igualar as oportunidades”. Sendo assim, precisa-se acabar com as desigualdades, buscando moradias para todos.
Em vista dos fatos supracitados, faz-se necessário a adoção de medidas que venham conter o déficit habitacional no Brasil. Por conseguinte, cabe ao governo fazer a distribuição de casas populares, através de construções de moradias populares direcionadas às pessoas de baixa renda, de modo que, os índices de déficit habitacional venha diminuir. Somente assim os índices irão se conter.