Observa-se que ocorreu um considerado aumento por parte das empresas em aderir ao teletrabalho, principalmente após a Reforma Trabalhista no ano de 2017. Esse recurso trouxe uma série de benefícios para empregadores e empregados, não obstante, há argumentos contra, onde se é necessário ponderar.
O trabalho remoto não se trata de uma novidade, a maior adesão foi possibilitada através da criação e aperfeiçoamento dos equipamentos tecnológicos. O artigo 75 pertencente a Consolidação de Leis de Trabalho, autoriza e orienta sobre a prática, ao passo que deve ser feito um termo aditivo para suprir as despesas que serão suportadas pelo funcionário. Argumenta-se favoravelmente em relação à redução de custos por parte das organizações, como a economia referente aos gastos com vale transporte, energia, aluguel, entre outros. O controle em relação as endemias e pandemias, que foi o caso do Covid-19 e a possibilidade do colaborador atuar em seu ambiente, estando mais próximo à sua família.
Entretanto com frequência, comenta-se que, principalmente através da mídia sobre as consequências emocionais que poderão ser negativas na vida do trabalhador que está sob o regime online, devido a disponibilidade. Geralmente são grandes números de convocações para reuniões via "web", as vídeos chamadas que poderão até se tornarem constrangedoras dependendo do momento. Também existe preocupação com os ruídos, crianças, pois não são todos que possuem auxílio de pessoas para executar as atribuições impostas, podendo ainda gerar queda na produtividade.
Entende-se, diante do exposto a necessidade do equilíbrio. A execução do trabalho feita a partir de residências tem avançado, possibilita-se em adição novas oportunidades de negócios, evita-se o encerramento de empresas, mas é necessário a empatia por parte dos contratantes para reduzir o máximo de desconforto desses obreiros, à medida que torna-se possível atingir e manter os resultados esperados.