O consumo exagerado do álcool trás sérios problemas à saúde e a sociedade, ele mata, todos os anos 3,3 milhões de pessoas em todo o mundo, número que representa 5,9% das mortes. A engolição precoce dessa droga está cada vez mais comum entre os jovens que em consequência desencadeiam dependências, transtornos, etc.

Deve-se pontuar de início que segundo a OMS o uso nocivo de álcool é um fator causal para mais de 200 doenças e lesões, como por exemplo, acidentes de carro, transtornos mentais, distúrbios digestivos graves, câncer, entre outros. O consumo abusivo dessa droga, além de levar o indivíduo a morte precocemente, também deixa milhares pessoas sem seus familiares como uma infeliz consequência.

Nessa perspectiva temos que ressaltar jovens que estão cada vez mais consumindo o álcool de forma proibida e irresponsável. Um estudo divulgado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em fevereiro de 2017 detectou um fato que necessita observação: 39,2% dos adolescentes brasileiros experimentaram alguma bebida alcoólica pela primeira vez em casa. O Dr. José Paulo Ferreira, pediatra do Hospital Moinhos de Vento, explica que o consumo prematuro aumenta a chance de gerar alguma dependência. “Aqueles que começam a beber antes dos 15 anos apresentam predisposição quatro vezes maior de desenvolver vício dessa substância do que os que fizeram seu primeiro uso de álcool aos 20 anos ou mais de idade”.

Portanto, cabe ao Poder Executivo criar programas de prevenções de formas dinâmicas e informativas, para jovens e seus familiares a fim de efetivar essa medida proposta. Para que assim, os pais ou responsáveis possam dar exemplos e apoio aos adolescentes, paralelo a isso o Ministério da Saúde deve mudar a sua conduta inativa sobre o problema, trazendo palestras em escolas e programas rápidos e informativos na TV aberta, visando combater o preocupante cenário reiterado. E, assim, diminuir o consumo abusivo de álcool na sociedade brasileira.