Katsmoking escreveu:Boa tarde, João!! Estava com saudade de suas redações por aqui

Tenho algumas observações somente:

Introdução: Achei um tanto quanto genérica, o repertório e as teses, mas você desenvolve tão bem que não acredito que seja um erro.
Desenvolvimento 1: "associados a exames universitários - reprodução de plantas, estatística -, " penso que essa parte entre travessões é um pouco irrelevante, achei um pouco cômico.


Desenvolvimento 2: Achei um questionamento interessante aqui, mas é de uma perspectiva social. Após a proibição dos anúncios referentes aos fumígenos em televisões de maneira geral e a imposição de propagandas anti-cigarro nas cartelas(aquelas que aparecem imagens bem grotescas), o número de fumantes diminuiu consideravelmente, então eu penso que citar a falta de propagandas contra o fumo é um pouco equivocado já que a maioria dos fumantes sabe o quão mal faz o cigarro.

Achei interessante como os seus desenvolvimentos apresentam várias partes daquilo que faria a conclusão, um modelo bem montado.

Fortes escreveu:Bastante generalização na argumentação, João. Cuidado também com a falha argumentativa de realidade, isto é, tecer argumentos que não condizem com o plano real da sociedade em foco: propagandas contra o uso de cigarros são de praxe na televisão, nas redes sociais etc.

No mais, boa redação, como sempre.

Fico feliz em ver cada vez mais meu método de argumentação na ativa.

JoaoPedro72 escreveu:A Constituição Federal de 1988 garante, dentre outros, o direito à saúde a todos os cidadãos brasileiros. Todavia, essa garantia não possui aplicabilidade efetiva, haja vista que o tabagismo persiste vigente - o que é preocupante, pois, devido a isso, muitas pessoas sofrem de doenças. Deve-se, então, analisar as causas desse problema: o descuido educacional e a negligência estatal.

Primeiramente, atribui-se, à disfunção educativa, a culpa por esse cenário. Isso porque as escolas normalmente não ensinam aos alunos sobre os riscos do fumo, gerando enfermidades por desconhecimento. Murilo Gun, palestrante brasileiro, diz que os colégios apreciam, apenas, o vestibular. A tese de Gun, de fato, é concreta, visto que as instituições de ensino, por focarem, de maneira excessiva, conteúdos associados a exames universitários - reprodução de plantas, estatística -, não oferecem aulas e não elaboram projetos a respeito da prejudicialidade do vício em cigarro. Em efeito, os estudantes tendem, por estarem desinformados diante da omissão instrutiva, a consumir tabaco, o que pode suscitar moléstias, como a deterioração do pulmão, uma vez que, ao serem inalados, os componentes tóxicos do cigarro atacam os alvéolos pulmonares. Dito isso, entende-se que as escolas não devem somente focar as provas.

Em acréscimo, tem-se de problematizar a inoperância governamental. Isso em razão de que, por vezes, o Estado não ajuda no combate ao consumo exacerbado de tabaco, ocasionando complicações a terceiros devido à convivência com fumantes: tabagismo passivo. Billie Eilish, em “Register to vote”, afirma que os governantes ignoram as demandas do povo. A cantora está correta, afinal, por priorizarem o investimento em áreas lucrativas - agronegócio, por exemplo -, os políticos não adotam medidas capazes de combater o vício em cigarro, tais como a criação de publicidades televisivas que desincentivem o fumo e que evidenciem os seus prejuízos. Com isso, muitos indivíduos, por não serem auxiliados informativamente pelo governo, começam a fumar, o que é inadmissível, já que, em virtude disso, os sujeitos que vivem juntos aos fumantes terão de lidar com a fumaça do cigarro, respirando o ar deteriorado e padecendo de contratempos respiratórios, como a asma. Logo, para lutar contra esse empecilho, é fundamental refutar a tese eilishiana.

Dessarte, vê-se o quão essencial é combater o tabagismo. Visando efetivar essa necessidade, o Poder Executivo deve, por meio dos ministérios da Educação e da Saúde - responsáveis, respectivamente, pelo aprimoramento do ensino e da salubridade -, criar um plano constituído em duas etapas: na primeira, será elaborada, nos colégios brasileiros, uma disciplina chamada “Não ao tabagismo”, na qual serão ensinados os danos provocados pelo cigarro; na outra, serão produzidas, em horário nobre, propagandas televisivas sobre a importância de não fumar. Feito isso, a norma constitucional referida será posta em prática, sem hesitar.

Gi69 escreveu:agora que li esse texto KKKKKK... muito boom!