O termo “cancelamento” surgiu desde 2019 na internet, principalmente nas redes sociais, o motivo desse problema são pessoas (famosas ou não) que cometeram alguma violência ou tenham dito ou feito algo considerado moralmente errado pelos padrões de determinado grupos dentro ou fora da internet. São Tomás de Aquino defende que todas as pessoa devem ser tratadas do mesmo jeito, porém, a cultura do cancelamento contrária o ponto de vista desse filósofo. Entretanto, vê-se que, na sociedade brasileira tudo que é postado nas mídias é visto como discurso de ódio.
No reality show Big Brother Brasil produzido e exibido pela TV globo, acompanhamos a cena da cantora de Rapper Karol Conká, que se considera o ícone da cultura do cancelamento, foi eliminada com rejeição por seu comportamento egocêntrico e machista, por não ter empatia e não tratar as pessoas iguais. Visto que, inúmeras pessoas são vítimas dessa cultura, nem sempre cancelar alguém é uma forma eficaz para apontar erros, isso pode trazer consequências negativas para quem cancela e quem é cancelado.
Diante disso, vale ressaltar que as redes sociais é uma das grandes responsáveis pela propagação da cultura do cancelamento. Visto que, ao mesmo tempo que elas proporcionam um compartilhamento de ideias, ela também são responsáveis por trazerem resultados desagradáveis para as vítimas desses ataques, denominadas “canceladas”.
Diante dos argumentos supracitados, é dever do Governo Federal criar um órgão público que fiscalize de maneira eficaz as redes sociais, cabe ao Ministério da Justiça realizar ações com penalidade, por meio da aplicação de multas e punições para o agressor. A população através da internet e redes sociais devem promover campanhas para a conscientização da cultura do cancelamento, todas as publicações com conteúdo de ódio devem ser excluídas, e o responsável por elas banido temporariamente da rede social, quem sabe, assim, o fim da cultura do cancelamento deixe de ser uma utopia para o Brasil.