De acordo com o artigo 196° da Constituição Federal de 1988, " a saúde é direito de todos e dever do Estado". Porém, essa medida na realidade não se mostra satisfatória, descumprindo o que rege a Constituição. Com efeito, a negligência governamental e os desvios de verba colaboram para as adversidades da saúde pública no país.
Nesse sentido, o Brasil possui um dos mais complexos sistemas de saúde pública do mundo, o Sistema Único de Saúde (SUS), o qual abrange desde um simples atendimento até os mais complexos transplantes. Na série "Sob Pressão", observa-se a história do cirurgião Evandro, que diariamente combate a escassez de equipamentos com um único propósito, salvar vidas. Analogamente, o governo se mostra negligente em relação à manutenção do sistema o que aumenta cada vez mais os números de óbitos decorrentes da ineficácia Estatal.
Ademais, muitas vezes, a verba destinada à manutenção dos serviços é desviada, evidenciando a realidade nefasta presente no campo político do governo brasileiro. Segundo o jornal "Estado de Minas", a verba enviada à saúde pública, durante a pandemia do Covid-19, foi desviada e destinada aos gastos militares. Dessa forma, a deficiência do fator administrativo do país condenou e condena milhares de vidas devido a uma má gestão.
Desse modo, a fim de solucionar esse impasse, é necessária a mobilização de certos agentes. Cabe ao governo promover uma autofiscalização, por intermédio de uma equipe analista, como especialidade em combater esses desvios de forma que proporcione o destino correto à verba. Espera-se, com isso, que a saúde ganhe sua real importância aos olhos governamentais, cumprindo o que rege a Constituição.