Na produção do seriado brasileiro “Sob pressão" estrelado nas televisas, abordou em um dos seus episódios, o caso de uma menina que necessitava urgentemente de um transplante de rim e teve que esperar uma longa fila para o procedimento. Fora da ficção, principalmente na contemporaneidade brasileira, tal situação é vivenciada por diversos brasileiros, visto que o avanço essencial da ciência para o aumento dos transplantes de órgãos na sociedade está se agravando no nosso continente. Esse cenário nefasto ocorre não só em razão da falta de conscientização populacional para a obtenção de órgãos, mas também devido à falta de verificação de compatibilidade. Logo, faz-se imperiosa a análise dessa conjuntura.

Primeiramente, vale salientar como a falta de conscientização populacional promove a continuidade da problemática, visto que a metade da população ainda não se informaram da importância da doação de órgãos ou ainda não conversaram com seus familiares da doação de seus entes falecidos. Acerca disso, é vital trazer o debate do filósofo Jurgen Habermas, no qual define a ação comunicativa como um elemento que consiste na capacidade de uma pessoa em exercer a cidadania e combater os empecilhos da sociedade. No entanto, embora sejam um pensamento ideal, percebe-se que ao observar o avanço essencial da ciência para o aumento dos transplantes de órgãos na sociedade, isso não é firmado na prática, sendo uma consequência direta da irresponsabilidade da assistência social e da alienação vista na “Banalidade”.

Outrossim, é importante ressaltar que, de acordo com Immanuel Kant, o princípio da ética é agir de forma que essa ação possa ser uma prática universal. Conjuntamente, a falta de verificação de compatibilidade vai de encontro a ética kantiana, na medida que os órgãos não há compatibilidade absoluta, o receptor vai precisar usar medicamentos imunossupressoras para evitar os riscos de infecções. Desse modo, o avanço essencial da ciência para o aumento de transplantes de órgãos na sociedade tornou-se uma ocorrência prejudicial à ordem social.

Portanto, para que as ações vista na obra “Sob pressão" não se torne comum no Brasil, para isso, é necessário o Ministério da saúde em parceria com o ONGs; instituições responsáveis pela organização e assistência à saúde dos brasileiros, elaborar campanhas e palestras comunitárias para aumentar a taxa de adesão das famílias de possíveis doadores e criarem depoimentos que mostrem a importância da doação para os que recebem o órgão, e ainda sim, conscientizar a população a fazerem o exame de HLA feito nos laboratórios onde recolhem uma amostra de sangue, para saberem o hemograma do código genético. Dessa forma, essas intervenções poderiam resultar em uma sociedade melhor.

@Anna1 @Felipe010 [mention]JoaoPedro72