Em primeira análise, com a Revolução Verde foi possível colocar as práticas e técnicas das fábricas industriais no meio rural e, assim, aumentar a produção alimentícia. Entretanto, a superprodução de alimentos não foi o suficiente para erradicar a fome no mundo, visto que o problema se concentra na má distribuição deles. Ademais, destaca-se que os países desenvolvidos e os grandes centros urbanos detêm uma maior quantidade dessa produção ao contrário das áreas rurais e países subdesenvolvidos, o que acarreta um grande desperdício de alimentos. Segundo a FAO organização da ONU, que trabalha a questão da alimentação e agricultura, ¼ do que é desperdiçado conseguiria alimentar a população que passa fome e ainda sobraria alimento. Assim, percebe-se que a Revolução Verde foi necessária, mas ainda há entraves para mitigar essa problemática.
Por conseguinte, a fome e a pobreza se relacionam, pois, uma pode ser a causa da outra. No filme espanhol “O Poço”, prisioneiros são confinados em uma torre e só podem se alimentar dos restos de comida do nível acima. É possível perceber no filme a questão da distribuição supracitada e a relação com a desigualdade social, visto que cada nível é uma classe social e os níveis mais baixos são os que recebem menos alimentos, gerando hierarquias e distinção simbólica. Assim como fora da distopia, a ascensão social é descartada e esse cenário é passado de geração em geração.
Fica evidente, portanto, que a fome e a desigualdade social no século XXI é um problema não só de saúde pública, mas também econômico e social. Logo, cabe ao Poder Público renovar programas que auxiliam na distribuição de renda e alimentos, como A Bolsa Família e Fome Zero, para que mais pessoas tenham acesso a boas oportunidades futuras, como melhores empregos, aumento da renda e melhores condições de vida. Além disso, é necessário que a mídia, junto a ONG’s, promovam campanhas que incentivam a população a repensar nos desperdícios alimentares e na distribuição de alimentos. Dessa forma, o Brasil poderá mitigar os efeitos dessa problemática e cenas como a do documentário garapa, serão menos frequentes.
Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada
Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: Redação ainda não pontuada