Ao analisar o atual contexto sociocultural do Brasil, percebe-se que a alfabetização não está sendo levada como uma ação de cidadania e um direito, levando muitos brasileiros a optar pela desistência da alfabetização. No século XX, o pensador Nelson Mandela, citava que a educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. Mas, infelizmente, muitos dos brasileiros não usufruem dessa arma.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que a taxa de analfabetizacão revela diferenças de idade, étnicas e regionais, tendo o Nordeste com a maior concentração de analfabetos do país. Esse cenário preocupante compromete tanto o caráter desses brasileiros, como a quebra de seus direitos como cidadãos. Haja visto que a educação é uma chave para um bom desenvolvimento intelectual, econômico e social.
Mediante o exposto, o processo de ensino por meio remoto acarretou um aumento da analfabetizacão durante a pandemia do COVID-19, levando muitos alunos a não ter um ensino de boa qualidade, induzindo a desistência de uma nova oportunidade para aqueles que não são alfabetizados, também levando muitos alunos a abandonarem os estudos, levando em consideração que parte dos alunos não estão habilitados as necessidades para um bom ensino virtual.
Esse cenário evidenciado mostra uma grande falta de comprometimento com a alfabetização, para que seja possível corporificar o pensamento de Nelson Mandela, cabe ao Sistema Educacional Brasileiro atuar de modo eficaz, ampliando o acesso a educação por meio de novas metodologias de ensino, assim, levando a dignidade, conhecimento e liberdade para os cidadãos. Com o fito de investir suficientemente na educação, tendo escopo para o conhecimento e capacidade de mudar o mundo através da maior arma que poderiam adquirir.