"todos vivemos sob o mesmo céu, mas nem todos possuímos o mesmo horizonte". Essa afirmação do político alemão Konrad Adenauer pode ser adaptado aos golpes financeiros da internet, uma vez que, apesar dos cidadãos utilizarem a mesma rede não possuem o mesmo senso crítico perante as informações. Esse cenário tem origem inegável na massa elitista projetar a educação para favorecer apenas os seus próprios interesses. Dentre os fatores que afundam essa problemática estão, o Estado que negligência a segurança dos internautas e a mídia omissa a qual não evidência a desonestidade digital.
Desse modo, observa-se que o governo ao privilegiar a elite gera o aumento exponencial de roubos no espaço virtual. Isto ocorre porque o governo não cumpre com o seu dever de agente moderador da criminalidade priorizando o benefício da alta classe. Esse panorama pode ser conferido no documentário estrelado na plataforma netflix "O golpista do Tinder" o qual denuncia um caso de empréstimo sem reconstituição que ainda não houve justiça, pois a administração política não pratica esforços para facilitar a busca de delitos on-line. Dessa maneira o estado deve sair da inércia a qual se encontra para tornar a internet mais segura.
Além disso, nota-se que a alienação midiática inserida no quadro da lógica de lucratividade consolidam os furtos na web. Esse problema tem causa na interferência da aristocracia na grade televisiva que reproduz discursos conformistas sobre a segurança das redes sociais, o que silencia a questão. Essa situação contradiz a filósofa Brasileira Djamala Ribeiro para quem " para a situação ser solucionada é preciso retirá-la da invisibilidade". Dessa forma cabe as empresas de publicidade alertar a população sobre os perigos digitais.
Diante do exposto, é necessário reconhecer que a influência da alta sociedade é a origem dos golpes da internet. Para solucionar esse dilema , é imperativo que o governo crie um programa nacional de combate a esse tipo de infração, por meio de decreto presidencial a fim de reverter o obstáculo o qual predomina. Assim, esse programa deve criar um órgão fiscalizados especializado em redes sociais para gerenciar os crimes cometidos, também deve ser oferecido incentivos fiscais as empresas de comunicação para expor a consequência de tais atos. Desse jeito os diferentes horizontes irão se aproximar.